Sai a polêmica, entra o carnaval. A série decisiva do Nacional feminino, que começou com um o mau entendido com as palavras da rainha hortencia, terminou nesta quinta-feira com passistas de escola de samba dentro da quadra, torcida eufórica e um título inédito para Catanduva. Com uma vitória dramática por 60 a 59 sobre Ourinhos, a equipe de Ferreto fechou o confronto em 3 a 0 e interrompeu a hegemonia das rivais, que há cinco anos dominavam o basquete feminino brasileiro.
Catanduva quebra hegemonia de Ourinhos e conquista título com cesta no minuto final
No jogo 1, na segunda-feira, Ferreto abriu fogo contra Hortência, que havia criticado os técnicos brasileiros. O foco da série migrou para o debate sobre a qualidade dos treinadores, mas não por muito tempo. Após roubar duas vitórias em Ourinhos, Ferreto incluiu em seu currículo uma conquista inédita. Até o fim da partida desta quinta, ele manteve o estilo sério e exigente: gritou com as jogadoras, gesticulou e fez tudo que era preciso para liderar suas comandadas à vitória. Com o título garantido, festejou o feito dentro da quadra, mas não esqueceu a Rainha.
- Não é uma resposta. A Hortência está lá no exterior vendo jogadoras, mas não vê o que tem aqui. Tem que saber que tem valor aqui também. Se é currículo que ela procura, vai ver se os novos de lá têm melhor do que os bons e antigos daqui. Ela pode convocar quem quiser, só não pode desmerecer quem trabalha - afirmou Ferreto, em entrevista ao SporTV, pouco antes de levar um banho de bebida energética e ser abraçado pelas jogadoras.
Catanduva venceu na quinta-feira graças a um ataque bem dividido, com 11 pontos de Gilmara, autora da cesta da vitória a 1s7 do fim, após errar um arremesso e pegar o rebote do próprio chute. Eleita a melhor jogadora do Nacional, a pivô adotou o discurso modesto após a partida:
- Eu errei durante o jogo todo. No último chute, perdi, mas fui atrás da bola de novo e o resultado foi positivo. A nossa equipe teve muita garra e superação. Agora, vamos comemorar - disse Gilmara ao SporTV.
Ainda por Catanduva, Palmira anotou 10 pontos, seguida pelos nove de Gattei (que ainda pegou cinco rebotes e deu oito assistências) e Fabão (autora de sete rebotes). No lado de Ourinhos, a cestinha foi Mamá, com 14 pontos, seguida por Micaela e Karen, com 12 cada.
Gattei (de branco) fez nove pontos, deu oito assistências e pegou cinco rebotes no jogo 3
A exemplo do que tinha acontecido nos dois primeiros jogos, Ourinhos pulou na frente. Mesmo sem Bethânia e Karina, contundidas, a equipe visitante abriu 21 a 12, graças ao ímpeto de Mamá, que anotou 11 pontos no início da partida. Com oito pontos de Karen, o time do técnico Urubatan Paccini fechou o primeiro quarto com vantagem de 24 a 18.
Se nos jogos 1 e 2 Catanduva emplacou logo uma reação, nesta quinta-feira a resistência foi maior. A vantagem de Ourinhos chegou a nove pontos na metade do segundo quarto. Empurradas pela torcida, as comandadas de Ferreto foram cortando a diferença pouco a pouco e conseguiram ir para o intervalo perdendo apenas por quatro pontos: 36 a 32.
Veio o terceiro período, e o equilíbrio passou a tomar conta da partida. Com dois lances livres de Fabão, Catanduva empatou o placar em 44. Gilmara colocou as donas da casa na frente, mas Kelly empatou em 47 a 47 na virada para o quarto período.
Os últimos 10 minutos começaram tensos, com muitos erros em ambos os lados. O equilíbrio se manteve até o fim. Com 32 segundos no relógio, veio a polêmica. Catanduva perdia por três pontos quando Fabão sofreu uma falta ao tentar um arremesso de três. A comissão técnica de Ourinhos foi à loucura, alegando que a jogadora de Catanduva tinha pisado na linha e, por isso, deveria arremessar apenas dois lances livres. O debate de nada adiantou, até porque Fabão errou um dos lances e, com dois acertos, só conseguiu cortar a vantagem para um ponto.
A 13 segundos do fim, mais polêmica. Jeniffer conseguiu jogar a bola em cima de Gattei antes de sair pela linha de fundo, e a posse deveria ficar com Ourinhos. A arbitragem, no entanto, deu a bola para Catanduva. Foi tempo suficiente para Gilmara pegar um rebote ofensivo e fazer a cesta a menos de dois segundos do fim. Urubatan ainda pediu tempo, mas o arremesso de Micaela não deu nem aro. Estava aberta a festa em Catanduva, com direito até passistas de escola de samba dentro da quadra.
Se nos jogos 1 e 2 Catanduva emplacou logo uma reação, nesta quinta-feira a resistência foi maior. A vantagem de Ourinhos chegou a nove pontos na metade do segundo quarto. Empurradas pela torcida, as comandadas de Ferreto foram cortando a diferença pouco a pouco e conseguiram ir para o intervalo perdendo apenas por quatro pontos: 36 a 32.
Veio o terceiro período, e o equilíbrio passou a tomar conta da partida. Com dois lances livres de Fabão, Catanduva empatou o placar em 44. Gilmara colocou as donas da casa na frente, mas Kelly empatou em 47 a 47 na virada para o quarto período.
Os últimos 10 minutos começaram tensos, com muitos erros em ambos os lados. O equilíbrio se manteve até o fim. Com 32 segundos no relógio, veio a polêmica. Catanduva perdia por três pontos quando Fabão sofreu uma falta ao tentar um arremesso de três. A comissão técnica de Ourinhos foi à loucura, alegando que a jogadora de Catanduva tinha pisado na linha e, por isso, deveria arremessar apenas dois lances livres. O debate de nada adiantou, até porque Fabão errou um dos lances e, com dois acertos, só conseguiu cortar a vantagem para um ponto.
A 13 segundos do fim, mais polêmica. Jeniffer conseguiu jogar a bola em cima de Gattei antes de sair pela linha de fundo, e a posse deveria ficar com Ourinhos. A arbitragem, no entanto, deu a bola para Catanduva. Foi tempo suficiente para Gilmara pegar um rebote ofensivo e fazer a cesta a menos de dois segundos do fim. Urubatan ainda pediu tempo, mas o arremesso de Micaela não deu nem aro. Estava aberta a festa em Catanduva, com direito até passistas de escola de samba dentro da quadra.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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