terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Após planejar vida na Europa, Sacconi volta para o Palmeiras decepcionado

 

As malas estavam prontas e os planos traçados para a nova vida na Europa. Despedida dos companheiros do Palmeiras feita, Deyvid Sacconi partiu para a França na última sexta-feira, onde atuaria pelo Nantes. Mas a passagem do atleta por Paris foi tão curta que ele sequer conseguiu visitar a Torre Eiffel. Ainda sem o passaporte italiano, que lhe renderia uma vaga de atleta comunitário no clube, o meia se viu obrigado a abortar a transferência para o Velho Continente e retornar para o Brasil em menos de 24h. Segundo ele, o documentou fica pronto somente em março e a inscrição no campeonato não poderia ser feita somente com o protocolo.

- Para mim, estava tudo certo. Fomos pegos de surpresa. Eles (diretores do Nantes) achavam que o protocolo seria suficiente para me inscrever na Liga. Tentaram resolver, mas não foi possível, e o Palmeiras comunicou a minha volta – contou Deyvid Sacconi, visivelmente decepcionado. 

A transferência renderia aos cofres do Palmeiras € 2,5 milhões (cerca de R$ 6,5 milhões). O sonho de atuar na Europa começou e durou até sábado passado. Depois de chegar à capital francesa por volta das 9h, Deyvid deixou a cidade no mesmo dia, às 23h. Além da frustração pela falta de acerto, o atleta ainda não pôde disputar com o Palmeiras o jogo contra o Corinthians, no Pacaembu – o Alvinegro venceu a partida por 1 a 0.

- Fica a mágoa momentânea, mas agora já passou. Você faz a programação, planeja, mas esse não foi o primeiro caso (de transação de atleta que não dá certo) e espero que seja a última vez que ocorra comigo. Torci muito ontem (domingo), poderia ter ajudado e acabei ficando fora do principal clássico do Paulista. Acho que o pior de tudo foi isso – queixou-se o atleta.

Apesar da frustração, Deyvid Sacconi procurou levar a situação embaraçosa com bom humor. O meia contou que passou dez horas dentro do avião para ir e mais dez para voltar. A viagem, com turbulências sofridas dentro e fora do avião, segundo ele, só foi menos agitada porque sua poltrona ficava na classe executiva, cortesia do clube francês.

- Pelo menos esse dinheiro não saiu do meu bolso – riu.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

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