O primeiro tempo foi apenas um aquecimento para o atropelamento que viria depois do intervalo. Com um festival de desfalques nos dois lados da quadra, o Flamengo começou preguiçoso, mas acordou na segunda etapa e massacrou o Paulistano na Arena da Barra. A vitória por 105 a 70 na noite desta terça-feira recoloca o time carioca nos trilhos após a derrota para o Brasília no domingo.
- Mudou um pouco a nossa pegada no segundo tempo. Por mais que a gente tenha começado forte, o time estava apático. Depois conseguimos emplacar nossa defesa e o jogo de velocidade. Quem joga em casa tem que ditar o ritmo. Apesar dos problemas de lesões, terminar em segundo lugar no primeiro turno foi muito bom. Mas para ser campeão ainda precisa melhorar muita coisa – afirmou Marcelinho, cestinha da noite com 30 pontos e sete rebotes.
Duda e Guilherme Teichmann marcaram 19 pontos cada, e Jefferson ainda contribuiu com 17, além de sete rebotes. Pelo lado do Paulistano, o ala Zillmer Gaúcho foi o destaque, com 21 pontos.
- Os meninos fizeram um bom primeiro tempo, mas depois pagamos o preço por não termos respeitado nossos próprios limites. Quisemos jogar de igual para igual com o Flamengo. Apostamos em jogadas individuais e perdemos o foco na defesa. O grupo é muito jovem, é importante eles tirarem lições - avaliou o técnico do Paulistano, João Marcelo Leite.
Sobravam desfalques dos dois lados, e só pelo número de atletas em quadra já era possível perceber isso. O Flamengo foi para o jogo com nove nomes, e o Paulistano, com oito. Pelo time carioca, Coloneze, Hélio e Dedé estavam fora, enquanto o time de SP jogou sem o seu quinteto titular: Dedé, Fernando e Edu estavam machucados. Baby e André Bambu foram suspensos pela direção do clube por indisciplina.
- Eu esperava muita coisa desse jogo, queria que o Dedé tivesse jogado, assim como o Baby. Queria muito ter jogado contra o Paulistano completo e torço pela recuperação de todos eles - disse Marcelinho, que recentemente bateu o recorde de pontos de Dedé ao marcar 45 contra Assis.
Após primeiro tempo morno, um Flamengo implacável
Após primeiro tempo morno, um Flamengo implacável
Empurrado pela torcida na Arena, o Rubro-Negro chegou a abrir 5 a 0. Mesmo com apenas dois pontos de Marcelinho, o time da casa fechou o primeiro quarto em 18 a 13. No segundo quarto, o panorama pouco mudou. O Paulistano não conseguia oferecer muita resistência, mas o Flamengo estava com a pontaria torta. Ainda que em ritmo lento, a diferença pulou para nove pontos na saída para o intervalo: 40 a 31.
Na volta para o terceiro período, aí sim os donos da casa acordaram. E só precisaram de três minutos para dar a punhalada decisiva no rival. Quando o relógio ainda marcava sete minutos para o fim do quarto, a diferença já tinha pulado para 19 pontos. O bom momento rubro-negro veio principalmente pelas mãos de Marcelinho e Duda, que acertavam seguidas bolas de três. Na virada para os últimos 10 minutos, o Fla vencia por 74 a 50.
Pregando no deserto, Zilmer ainda conseguia escapar da marcação e pontuava para o Paulistano, mas já era tarde. Até porque a acomodação rubro-negra que se esperava no quarto período simplesmente não aconteceu.
A última parcial teve ares de atropelamento. O Flamengo emplacou uma sequência de 19 a 4, sem dar nenhuma chance de reação ao adversário, que àquela altura já mostrava irritação com a derrota certa. Na marca de quatro minutos para o fim, a diferença no placar chegou a 40 pontos (99 a 59). Sem pisar no freio, o Rubro-Negro fez a festa da torcida e fechou a partida em 105 a 70.
Pregando no deserto, Zilmer ainda conseguia escapar da marcação e pontuava para o Paulistano, mas já era tarde. Até porque a acomodação rubro-negra que se esperava no quarto período simplesmente não aconteceu.
A última parcial teve ares de atropelamento. O Flamengo emplacou uma sequência de 19 a 4, sem dar nenhuma chance de reação ao adversário, que àquela altura já mostrava irritação com a derrota certa. Na marca de quatro minutos para o fim, a diferença no placar chegou a 40 pontos (99 a 59). Sem pisar no freio, o Rubro-Negro fez a festa da torcida e fechou a partida em 105 a 70.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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