“Esta glória que fica, eleva, honra e consola”. Esta frase está escrita na estátua de Machado de Assis, um dos ícones da literatura do país, na entrada da Academia Brasileira de Letras. Mas também pode se aplicar à história de Joel Santana no futebol. Homenageado na ABL, nesta sexta-feira, o técnico do Botafogo se emocionou, recebeu a medalha do centenário da Academia, entregou a camisa de Nilton Santos e, como de costume, brincou e sorriu.
Joel foi um dos convidados do "Merenda na Academia", evento mensal em que os membros da ABL recebem personalidades ligadas a vários setores da sociedade. A ideia é promover a cultura brasileira. Às 12h30m, após comandar um treino pela manhã em General Severiano, ele chegou à academia e foi conhecer as instalações do local. Ao se aproximar da estátua de Machado de Assis, ouviu do presidente da ABL e torcedor do Fluminense, Marcos Vinicios Vilaça, a seguinte frase “Desconfio que Machado era tricolor”. Joel sorriu.
Ao lado de figuras como o jornalista e tesoureiro Murilo Melo Filho, do cartunista Ziraldo, do presidente da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, e do embaixador Marcílio Marques Moreira, ele parecia meio tímido. Ouviu as palavras de Vilaça e, quando levantou para discursar, chorou. Joel recebeu uma medalha do centenário da Academia. Emocionado, entregou uma camisa de Nilton Santos ao presidente e disse:
- Essa é uma camisa da Enciclopédia do Futebol (Nilton Santos), como não poderia ser diferente.
Recebeu em troca uma homenagem de Marcos Vinicius Vilaça:
- Receba o abraço da academia em nome de todos esportistas.
Após o almoço, Joel falou rapidamente e mostrou sua satisfação:
- É uma honra maravilhosa. Não vou chorar, senão vou ficar chorão. Pensei que conhecia tudo, mas conheço quase tudo. É uma honra que vai me enriquecer muito.
Ele ainda recebeu o livro José de Mello, e sugeriu um título para uma possível obra de sua carreira:
- Seria “A prancheta do Joel Santana” - brincou o treinador, revelando que realmente pensa em escrever um livro.
O cartunista e torcedor do Flamengo Ziraldo comemorou a homenagem a Joel, e aproveitou para agradecer pelas conquistas do treinador pelo Flamengo.
- Isso amplia o conceito de cultura. Futebol também é cultura. O Joel é um artista, um ser humano fantástico - afirmou.
Seguindo a linha de convidar pessoas ligadas ao esporte, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, também será convocada pela academia. Cartlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileio, João Havelange, presidente de honra da Fifa, Ricardo Teixeira, presidente da CBF, Hortência, ex-jogadora de vôlei, também já passaram pela ABL.
E Joel, após uma descontraída tarde com alguns imortais da literatura brasileira, vai seguir escrevendo páginas no livro do futebol como a da final da Taça Guanabara, no último domingo, para se tornar também um imortal... do esporte.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
Joel entrega camisa de Nilton Santos ao presidente da Academia Brasileira de Letras
Ao lado de figuras como o jornalista e tesoureiro Murilo Melo Filho, do cartunista Ziraldo, do presidente da Biblioteca Nacional, Muniz Sodré, e do embaixador Marcílio Marques Moreira, ele parecia meio tímido. Ouviu as palavras de Vilaça e, quando levantou para discursar, chorou. Joel recebeu uma medalha do centenário da Academia. Emocionado, entregou uma camisa de Nilton Santos ao presidente e disse:
- Essa é uma camisa da Enciclopédia do Futebol (Nilton Santos), como não poderia ser diferente.
Recebeu em troca uma homenagem de Marcos Vinicius Vilaça:
- Receba o abraço da academia em nome de todos esportistas.
Após o almoço, Joel falou rapidamente e mostrou sua satisfação:
- É uma honra maravilhosa. Não vou chorar, senão vou ficar chorão. Pensei que conhecia tudo, mas conheço quase tudo. É uma honra que vai me enriquecer muito.
Ele ainda recebeu o livro José de Mello, e sugeriu um título para uma possível obra de sua carreira:
- Seria “A prancheta do Joel Santana” - brincou o treinador, revelando que realmente pensa em escrever um livro.
O cartunista e torcedor do Flamengo Ziraldo comemorou a homenagem a Joel, e aproveitou para agradecer pelas conquistas do treinador pelo Flamengo.
- Isso amplia o conceito de cultura. Futebol também é cultura. O Joel é um artista, um ser humano fantástico - afirmou.
Seguindo a linha de convidar pessoas ligadas ao esporte, a presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, também será convocada pela academia. Cartlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileio, João Havelange, presidente de honra da Fifa, Ricardo Teixeira, presidente da CBF, Hortência, ex-jogadora de vôlei, também já passaram pela ABL.
E Joel, após uma descontraída tarde com alguns imortais da literatura brasileira, vai seguir escrevendo páginas no livro do futebol como a da final da Taça Guanabara, no último domingo, para se tornar também um imortal... do esporte.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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