André Silva em entrevista coletiva no Botafogo
- Naquele jogo fomos para o estádio em um carro blindado, com três seguranças fortemente armados e usando coletes à prova de balas. Eu tinha também uma passagem aérea em aberto. Caso acontecesse o pior, eu ficaria 15 dias fora - revelou.
Eles chegaram a receber uma ligação de uma psicóloga, que atendia dependentes químicos, avisando que corriam risco de vida. Dois pacientes haviam dito que se drogariam no jogo e, se o Botafogo caísse, matariam os dirigentes. Segundo ele, a polícia fez um esquema especial para que pudessem deixar o local de maneira segura.
- A polícia fez ainda uma rota de fuga para mim e para o Maurício. Queriam que a gente saísse do estádio antes do final do jogo, mas nos negamos e ficamos até o fim, mesmo contra a vontade do chefe do policiamento - lembrou.
Além disso, André Silva também sofreu ameaças no cartório ande trabalhava como tabelião substituto, em Nova Iguaçu.
- Gritavam comigo na frente do cartório e diziam que iam me matar se o Botafogo caísse. Foram dias difíceis. Ainda bem que este ano ganhamos o Carioca e o clima agora é completamente diferente. Ainda bem que passou - finalizou.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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