Sandro, como primeiro volante, dá liberdade para
Guiñazu e Tinga
Pensavam os colorados em meio ao encanto com Guiñazu: “E se Tinga voltasse e jogasse junto com ele?”. Pois aconteceu. Na reta final da Libertadores, o Inter conseguiu juntar seus dois maiores símbolos recentes de entrega em campo. É correria das fortes para cima dos adversários, mas com um porém: é preciso alguém para cobrir eventuais espaços deixados pela dupla. Pois é aí que surge a figura de Sandro.
Tinga se mostra encantado com o colega. Ele precisou de duas partidas para perceber no companheiro uma inteligência tática rara. Para o autor do gol do título da Libertadores de 2006, é a presença de Sandro que dá conforto para ele e Guiñazu aplicarem a correria habitual.
- A função do Sandro, dentro do nosso esquema de contenção, é a que exige mais inteligência. Ele tem sido um cara muito importante, pelo jeito que a gente vem jogando. Eu sou de movimentação, o Guiñazu também, e ele precisa de posicionamento. Já consegui analisar isso jogando dois jogos juntos – disse Tinga.
O reforço colorado não se considera parecido com Guiñazu. Ele vê semelhanças na vontade, mas não nas características técnicas e táticas do argentino. E acha que isso é positivo. De certa forma, os dois se completam, na visão de Tinga.
- O Guiñazu é um jogador que gosto muito de ver jogar. Falo isso do fundo do coração. Gosto muito da entrega dele. Mas, com certeza, minha característica é muito diferente da dele. É por isso que talvez tenha dado certo nesses dois jogos – comentou Tinga.
Sandro, Guiñazu e Tinga, todos juntos, estarão em campo nesta quinta-feira, no Morumbi, para o segundo jogo das semifinais da Libertadores da América. O Inter, por ter vencido a primeira partida por 1 a 0, joga pelo empate e até por derrota por um gol, a partir do 2 a 1, para ir à decisão.
Fonte:Globo.com
Marivaldo Lima
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