Ele está longe de Macaé e muito mais longe do Flamengo. Mas a figura de Adriano esteve mais presente do que nunca no estádio Moacyrzão, neste domingo. À medida que o
empate em 3 a 3 com o Madureira vinha sendo construído, aumentava o clamor dos torcedores pelo Imperador, que na última semana acertou com o Corinthians depois de desistir de esperar por um interesse de seu clube de coração.
Antes de a partida começar, já era possível ver alguns torcedores com camisas do Flamengo de número 10 e com o nome de Adriano às costas. Na arquibancada, alguns exibiam cartazes lembrando que a ligação entre o Rubro-Negro e o atacante é eterna. Mas quando o Madureira marcou o segundo gol, aos 11 minutos do segundo tempo, todo o estádio gritou o nome do Imperador.
Torcida do Flamengo com cartaz para Adriano (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
A revolta aumentou quando, logo depois do terceiro gol do Madureira, Vanderlei Luxemburgo chamou seus jogadores para dar instruções durante o tempo técnico. Alguns torcedores se aglomeraram atrás do banco de reservas do Flamengo para xingar o treinador, exigindo que policiais formassem uma barreira para proteger o local. No entanto, não evitaram as vaias que ecoaram por todo o estádio. Outros dirigiram seu pedido por Adriano se voltando à presidente Patrícia Amorim, que assistiu ao jogo de uma cabine.
Luxemburgo mostrou-se incomodado com os protestos. Quando Thiago Neves marcou o terceiro gol do Flamengo, ele comemorou cerrando os punhos e olhou para a torcida. Já o preparador físico Antônio Mello pediu silêncio e se dirigiu a alguns torcedores, precisando ser contido pelo próprio treinador.
Torcida protesta durante a parada técnica do jogo (Foto: Gustavo Rotstein / GLOBOESPORTE.COM)
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