sábado, 4 de junho de 2011

Assunção vence 'duelo': Palmeiras bate Atlético-PR e dorme na liderança

No duelo dos especialistas em faltas de Palmeiras e Atlético-PR, deu Marcos Assunção. Foi o camisa 20 o responsável por dar a liderança provisória do Campeonato Brasileiro ao Verdão. Enquanto Paulo Baier jogou mal e saiu na segunda etapa, o volante palmeirense resolveu na bola parada - num escanteio, levantou na medida para Chico marcar o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Furacão, neste sábado, no Canindé. A assistência é a oitava do volante na temporada. E com sete pontos em três jogos, o Palmeiras dorme na ponta da tabela da competição nacional.

O time vem correspondendo à meta estabelecida pelo técnico Luiz Felipe Scolari, que pediu três vitórias em casa e dois empates fora nas primeiras cinco rodadas. A vitória também mantém a escrita palmeirense no Canindé: cinco jogos, cinco vitórias no estádio em 2011. Sem contar que a equipe ainda não sofreu gols no estádio da Portuguesa.

Enquanto o Palmeiras não sofre, o Atlético-PR não marca. A equipe de Adilson Batista segue zerada na tabela, tanto em pontos quanto em gols. Preocupação para a equipe paranaense, que jogou mal e ficou a maior parte do tempo na defesa.  Na próxima rodada, o Palmeiras vai ao Beira-Rio enfrentar o Internacional, domingo, às 16h. O Furacão recebe o Flamengo também no domingo, na Arena da Baixada, às 18h30m.

Em um gelado Canindé, o Palmeiras correu demais – tanto para espantar o frio, quanto para cumprir as determinações de Felipão. Sem um armador de ofício no time - Lincoln ficou no banco -, o técnico pediu movimentação e troca intensa de passes. Destaque para Adriano Michael Jackson, que ganhou nova chance depois de problemas disciplinares, e nunca mostrou tanta disposição no Verdão. Voltando várias vezes para ajudar na marcação, no melhor estilo Luan, ele atrapalhou o já tímido ataque do Atlético-PR. Na frente, porém, o camisa 19 ainda peca, segurando demais a bola.

Nos primeiros 15 minutos, o Furacão tentava fazer suas jogadas com o arisco Adaílton, arma perigosa pela faixa esquerda do campo. Marcos se assustou em pelo menos duas oportunidades criadas pelo atacante rival. Mas, aos poucos, a equipe de Adilson Batista recuou e passou a apostar somente nos contra-ataques.

palmeiras x atlético paranaense kleber (Foto: Agência Estado) 
O Palmeiras de Kleber estreou camisa nova contra o Atlético-PR (Foto: Agência Estado)
 
E aí, com posse quase integral da bola, o Palmeiras dominou. Felipão gritava à beira do gramado para os jogadores terem calma na troca de passes, justamente o que faltou. Gabriel Silva, por exemplo, perdeu um gol incrível por conta dessa ansiedade. Após boa jogada de Kleber, o camisa 6, afoito, ajeitou para o pé direito (que nem é o bom) e, da pequena área, isolou e quase acertou as arquibancadas. Em outro lance, este mais polêmico, Gabriel invadiu novamente a área e caiu em disputa com Deivid. Os palmeirenses reclamaram muito de pênalti, não marcado pelo árbitro carioca Péricles Bassols.

Sem criatividade no meio-campo, as equipes tinham suas estrelas nas bolas paradas. As faltas de Marcos Assunção levaram mais perigo que as de Paulo Baier, é verdade, mas ambos foram bola de segurança para Palmeiras e Atlético-PR. No placar das faltas cobradas num truncado primeiro tempo, 5 a 2 para Assunção. Mas nenhum gol.

No início do segundo tempo, o som da animada torcida palmeirense já se misturava com o da festa junina da Portuguesa, dona do Canindé, que começava logo ali, atrás das arquibancadas ocupadas pelos torcedores do Furacão – a organizada só chegou ao Canindé com 40 minutos da etapa inicial. Em campo, a mesma falta de criatividade, com a diferença que o Atlético ficou mais incisivo com a entrada de Madson, exigindo maior trabalho de Marcos.

Em cinco minutos, porém, tudo mudou. Primeiro, Felipão sinalizou a pressão ao lançar Wellington Paulista no lugar de Adriano. Logo depois, Rômulo foi expulso por derrubar Kleber. Na sequência, Lincoln, voltando de lesão, entrou para dar a tão desejada criatividade ao meio-campo. Com um jogador a mais, era natural que o Palmeiras não saísse mais do ataque. Com raros intervalos de contragolpes atleticanos, o Verdão manteve a posse de bola, mas não conseguia levar tanto perigo assim. A retranca de Adilson foi bem montada.

Com tanta dificuldade, apelar para quem? Marcos Assunção, claro. Depois das cinco faltas sem sucesso no primeiro tempo, o camisa 20 fez a diferença na sua única chance da etapa final. Aos 30, a jogada que todo palmeirense sabe de cor e salteado: bola cruzada da esquerda, fechadinha, implorando por um desvio para as redes. Desta vez, foi o volante Chico quem cabeceou, de costas para o gol, para fazer 1 a 0 Verdão. Foi o primeiro gol dele com a camisa alviverde, oitava assistência do garçom Assunção na temporada.

Aí sim, os palmeirenses ficaram aliviados – time e torcida. Mais leve, o Verdão tentou buscar o segundo gol e encontrou muitos espaços para ampliar o marcador. No entanto, os constantes erros de finalizações voltaram a aparecer, principalmente com Luan, que parece ter gasto toda sua pontaria só para fazer aquele golaço contra o Cruzeiro, na rodada anterior. Nada que atrapalhasse a festa. Três jogos, sete pontos: a meta de Felipão vem sendo cumprida à risca.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Ceará e Botafogo empatam no bom duelo em preto e branco: 2 a 2

Bom público, boa partida, muita movimentação, quatro gols, emoção até o fim e apenas dois cartões amarelos. Como lado negativo, as falhas das defesas. Mas quem foi ao estádio Presidente Vargas, em Fortaleza, ou acompanhou pela TV, não se arrependeu. Neste sábado à noite, o duelo em preto e branco entre Ceará e Botafogo mostrou duas equipes empenhadas em vencer. O empate por 2 a 2 até que acabou justo. O Alvinegro carioca mandou na primeira etapa. O Vovô, na segunda. 

Elkeson e Antônio Carlos marcaram para o Botafogo, que com quatro pontos é virtualmente o oitavo colocado, pelo saldo de gols. Osvaldo e Michel fizeram os do time da casa, que também tem quatro pontos e ocupa o nono lugar. O resultado foi ruim para as duas equipes, que não sobem na tabela. Na quarta rodada, o Vovô vai a Goiânia encarar o Atlético-GO, no Serra Dourada, no próximo domingo. O clube carioca receberá no mesmo dia, no Engenhão, o Coritiba.

botafogo x ceará herrera (Foto: Agência Estado) 
Muito isolado no ataque, Herrera pouco produz no seu retorno à equipe do Botafogo (Foto: Agência Estado)
Velocidade
Foi num ritmo alucinante que o duelo de alvinegros começou e ficou por um bom tempo na primeira etapa. Com esquema privilegiando ocupar bem o meio-campo - o 4-5-1 -, o técnico Caio Junior deu a senha de que queria um Botafogo frenético na marcação e chegando com velocidade ao ataque. O time imprensou de cara o Vozão em seu campo defensivo. Marcelo Mattos e Lucas Zen faziam o trabalho de operários para os três meias imprimirem seu ritmo.

Do lado direito, Maicosuel buscava as boas arrancadas que sabe dar com a bola no pé e chamava Alessandro para tabelar nas ultrapassagens. Pela esquerda, era Everton que procurava abrir o leque de opções - na primeira jogada, reclamou com razão de uma falta cometida por Fabrício, que interceptou a bola com o braço perto da grande área. O árbitro Sálvio Spinola mandou o jogo seguir.

E como seguiu. Com dois meias abertos e o outro - Elkeson - mais centralizado, o Botafogo tocava bem a bola. Mas o esquema deixava o atacante argentino Herrera - de volta à equipe - muito isolado na frente. Nenhum dos três armadores se aproximava do camisa 17 na área. Esse foi o grande problema. A zaga do time cearense acabou com o trabalho facilitado.

Se a defesa do Vovô dificultava a vida do Botafogo, o meio-campo, aos poucos, foi tirando o time do sufoco imposto pelos visitantes. Com três volantes e Iarley na armação, procurava explorar os contra-ataques, contando com a velocidade de Marcelo Nicácio e Osvaldo, deslocado para o lado direito para aproveitar as saídas do lateral Cortês.

Não dava certo. Pior: foi Cortês quem puxou a jogada fatal do gol alvinegro, aos 28 minutos. Em arrancada pela esquerda, tocou para Elkeson, que arriscou um forte chute da entrada da área. A bola quicou e enganou o goleiro Fernando Henrique, que falhou no lance.

Sorte do Ceará é que a defesa do Botafogo, até então impecável na partida, começou a falhar. O mesmo Osvaldo já aparecia pela meia esquerda. Por ali recebeu presente de Fábio Ferreira, que hesitou com Antônio Carlos para ir na bola e tocou errado dentro da área. O perigoso camisa 10 do Vovô bateu e ainda contou com desvio do camisa 4 do Alvinegro carioca para tirar o goleiro Renan do lance: 1 a 1, aos 35 minutos.

Erros piores, só os do árbitro Sálvio Spinola, que mostrou péssima colocação em dois lances . Em um, "tabelou" com Everton na jogada do Botafogo. No outro, esbarrou no lateral Vicente, atrapalhando o Vovô. Mas a maior irritação foi de Maicossuel e Herrera, após Lucas Zen errar um contra-ataque pela direita. O jeito era explorar mesmo o lado esquerdo, e Cortês bem que fez o serviço direitinho ao ir à linha de fundo e centrar na medida para Everton cabecear para fora a chance do desempate.

O empate na primeira etapa acabou injusto para o Botafogo, melhor na partida, ainda que o Ceará tenha crescido um pouco nos minutos finais - esbarrou na fraca pontaria dos atacantes. O técnico Vagner Mancini resolveu mexer no lado direito do time: sacou o lateral Murilo, dominado por Cortês. Botou o garoto Sinho, um meia ofensivo pela direita, e deslocou João Marcos para a lateral - justamente o que subiu melhor ao ataque e até criou boa chance.

Caio Junior deu o troco. Botou Maicosuel no lado esquerdo para ajudar Cortês e passou Everton para armar pela direita. A partida ficou equilibrada. O Vovô melhorou o jogo aéreo, mas Marcelo Nicácio desperdiçava chances. Do lado alvinegro, Elkeson mostrava seu poder de fogo nos chutes de fora da área - em uma boa oportunidade, Fernando Henrique, dessa vez, conseguiu espalmar.

Everton sumia em campo, dando sinais de cansaço. Acabou trocado por Thiago Galhardo.. O Ceará subia mais ao ataque, e Michel, que tomava conta do meio-campo e já arriscara antes de fora da área, recebeu de Iarley e bateu na veia aos 17. Renan ainda tocou na bola. Apesar da violência e da beleza, o chute não era indefensável.

A virada do Ceará fazia jus ao domínio no segundo tempo. Mais compacto, o time tocava melhor a bola, e o Botafogo sentia o golpe do segundo gol. O Alvinegro carioca já não mostrava a velocidade e o vigor da primeira etapa. Mas é aí que a bola pune. Era cedo para o Ceará se limitar a tentar esfriar o jogo. E se no primeiro tempo a zaga do Botafogo deu presente para o Vovô, a cearense devolveu. Em falta cobrada pela direita, aos 28 minutos, Marcelo Mattos veio de trás e deu carrinho na bola, que sobrou para Antônio Carlos, livre, empurrar para as redes.

Os técnicos voltaram a mexer. Vagner Mancini sacou o apagado Marcelo Nicácio e pôs Júnior. Caio Junior trocou os cansados Lucas Zen e Maicosuel por Somália e Caio, Depois, o Ceará fez a última mexida, com Geraldo no lugar de Iarley. Júnior quase fez de cabeça para o Vovô. Thiago Galhardo mandou na trave. Foi emoção até o fim. Ninguém merecia perder.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

É para você, Abel: Com dois gols do He-Man, Flu despacha o Cruzeiro

Em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, Abel Braga deve estar com o sorriso de orelha a orelha. Em noite de Rafael Moura, o Fluminense despachou o Cruzeiro por 2 a 1, neste sábado, no Engenhão. Com a vitória na terceira rodada do Brasileirão, o time aguarda em clima de paz o  treinador, que, após mais de dois meses de espera, chega ao Brasil na próxima quarta-feira. Substituto de Fred, o He-Man foi autor dos gols cariocas, enquanto Anselmo Ramon descontou.

O duelo diante da Raposa, na verdade, já representou o início da “Era Abel” nas Laranjeiras. Auxiliar do treinador, Leomir comandou a equipe do banco de reservas e viu seu primeiro pedido ser atendido: o Flu continuou marcando bem, como ele tinha analisado, mas foi mais ofensivo, com direito a nova boa atuação de Deco. Com a vitória, o Tricolor pula para seis pontos, na sexta colocação, e encara o Corinthians, domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu.

Já o Cruzeiro, equipe sensação do início do ano no futebol brasileiro, segue sua via-crúcis após a  eliminação nas oitavas de final da Libertadores. Se o título mineiro foi importante para aliviar a ressaca, em três partidas a equipe ainda não venceu no Campeonato Brasileiro e acumula somente um ponto. Na 17ª colocação, está surpreendentemente na zona de rebaixamento e recebe o Santos, sábado, às 18h30m, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.

O Fluminense sem Fred. O Cruzeiro sem Fábio e Henrique – todos na Seleção. Noite chuvosa no Rio de Janeiro. E público ruim. Os fatores extracampo não colaboravam para que o duelo no Engenhão fosse um grande espetáculo. Mas estavam em campo os atuais campeão e vice do Brasileirão. Motivo suficiente para que se esperasse um bom jogo. E foi o que aconteceu em um primeiro tempo dividido em três atos.

Com Montillo e Conca abaixo do esperado, Gilberto e Deco assumiram a responsabilidade de conduzir as equipes ao ataque. Foram 45 minutos divididos em tempos de 15. Na primeira parte, o Fluminense marcou pressão, dificultou a saída de bola de um Cruzeiro que quase não passou do meio-campo, e abusou das jogadas pelas laterais com Mariano e Julio Cesar. Essa, por sinal, uma orientação de Abel Braga pela voz de Leomir. O Tricolor era todo ataque, mas criava poucas chances claras de gol.

A partir dos 16 a maré virou e a cor predominante em campo foi o azul. Inquieto, Gilberto corria de um lado para o outro e conduzia a equipe mineira. Wallyson usava e abusava da velocidade, enlouquecendo os zagueiros. Porém, faltava ao Cruzeiro também poder de fogo e as melhores oportunidades surgiram em faltas pelas laterais e chutes de longa distância. Nada capaz de tirar o sono de Berna.

Até que chegou o minuto 31, e, como se fosse combinado, o Flu voltou a tomar conta do jogo. Emplacando sua terceira boa atuação consecutiva, Deco dava bons passes, driblava e levava perigo em chutes de longe. E de tanto tentar o luso-brasileiro fez a diferença aos 46, quando cobrou falta com maestria na cabeça de Rafael Moura. O He-Man testou firme na pequena área e decretou o placar na descida para o vestiário: 1 a 0.

rafael moura  fluminense x cruzeiro (Foto: Rafael Moraes/Photocamera) 
Rafael Moura mostrou oportunismo: um gol em cada tempo no Engenhão (Foto: Rafael Moraes/Photocamera)
 
He-Man entra em ação novamente e garante vitória tricolor
Na volta para o segundo tempo, a partida perdeu suas “divisões” e passou a ser disputada em um panorama muito claro: o Cruzeiro, com Anselmo Ramon e Brandão ao lado de Wallyson no ataque, se mandava como uma avalanche em busca do empate, enquanto o Fluminense apostava nos contragolpes puxados pela dupla Conca e Deco. A tática cruzeirense surtiu mais efeito.

Tirando alguns chutes sem muito perigo de Deco e Rafael Moura, o Tricolor se mostrava mais preocupado em administrar a partida do que em atacar. E isso ficou claro no lance do gol de empate dos mineiros. Em saída para o ataque, Deco optou por segurar a bola e se escorar na marcação, em vez dos toques rápidos do primeiro tempo. Pecado mortal. Leandro Guerreiro fez o desarme, e Brandão acionou Wallyson. O camisa 9 tabelou com Anselmo Ramon e cruzou para o próprio companheiro escorar na pequena área e decretar o empate em boa trama celeste, aos 21.

O susto, porém, foi suficiente para acordar o Fluminense. Já com Araújo no lugar de Rodriguinho, a equipe trocou o marasmo pela objetividade e voltou a ficar em vantagem aos 26. Em lance digno de um apoiador, o volante Valencia descolou bom passe para Rafael Moura, livre dentro da área. O He-Man dominou, levantou a cabeça e viu um buraco gigantesco na sua frente proporcionado pelo mau posicionamento de Rafael. Foi necessário apenas tocar no cantinho para fazer 2 a 1.

O Cruzeiro ainda assustou nos minutos finais, mas não conseguiu novo empate. Na arquibancada, gritos “o campeão voltou”. Em Abu Dhabi, felicidade e otimismo para quem, a partir de quarta, terá a missão de conduzir o barco tricolor.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Rachão: bola no pagode, Deivid vira lindo e Pet o Mestre dos Magos

Rachão em véspera de jogo está longe de ser novidade no Flamengo. Mas na manhã deste sábado, na última atividade antes do jogo com o Corinthians, os jogadores destilaram ironias, reclamações, brincadeiras e até discutiram durante o treino recreativo.
Com cara de sono e paradão no ataque da sua equipe, Ronaldinho Gaúcho repetiu inúmeras vezes uma expressão que também serve para ser usada pelo jogador fora das quatro linhas.
- Bota a bola no pagode - gritava Ronaldinho, para receber passes dos companheiros.

Ronaldinho Gaúcho treino Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com) 
Ronaldinho Gaúcho durante rachão no Ninho do Urubu (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
 
Depois de marcar dois gols, o jogador sinalizou com as mãos para provocar o time adversário.
Do outro lado, na equipe de coletes vermelhos, Willians também fez dois gols, mas sua principal participação foi nas reclamações. O jogador não parou de perturbar um minuto e se atracou de brincadeira com Bottinelli.
Um desavisado que estivesse no treino poderia pensar que algum ator global disputava o rachão.
- Aqui, lindo. Passa a bola, lindo - pediam os jogadores.

Willians Bottinelli treino Flamengo (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com) 
Willians e Bottinelli rolam no chão durante animado
rachão (Foto: Janir Júnior / Globoesporte.com)
 
O lindo em questão era Deivid. Já o apelido Papada, de Ronaldo Angelim, perde espaço para Ganso, por conta de semelhanças – físicas, é claro - com o jogador do Santos. Negueba fez firulas e levou uma entrada mais forte. Renato e Fernando, que eram do mesmo time, tiveram uma discussão, nada fora do normal. Mas foi o suficiente para Diego Maurício implicar.

-Ih, o time azul está perdendo a cabeça.
Sobrou brincadeiras até para Pet.
- O Mestre dos Magos voltou – brincou David Braz, em referência ao personagem que aparecia e sumia repentinamente no desenho Caverna dos Dragões.
Neste domingo, contra o Corinthians, às 16h, no Engenhão, a coisa é séria. O time está escalado com Felipe, Léo Moura, David Braz, Welinton e Egídio; Willians, Renato, Bottinelli e Pet; Ronaldinho Gaúcho e Wanderley. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real, com vídeos.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Despedida de Pet: 35.031 ingressos vendidos para duelo entre Fla x Timão

 
A promessa de Engenhão lotado para a despedida de Petkovic contra o Corinthians, às 16h, neste domingo, virou realidade. Até o fim deste sábado, foram vendidos 35.031 ingressos para o adeus do sérvio. Restam apenas 1.080 entradas para o setor oeste inferior, que serão vendidas a partir de 9h deste domingo, na bilheteria oeste do estádio. O ingresso custa R$ 60 (meia-entrada a R$ 30).

A torcida promete uma grande festa e um mosaico será formado nas arquibancadas para saudar Pet. O jogador gravou depoimento em vídeo que será exibido no telão do Engenhão, agradecendo aos torcedores rubro-negros. O gringo atuará durante os 45 minutos iniciais e receberá as homenagens durante o intervalo da partida.

Fonte:Globo.com
Marivaldo LIma

Flamengo lança camisa e bandeira oficiais para despedida de Petkovic

Bandeira Petkovic (Foto: Site Oficial do Flamengo) 
Bandeira custa R$ 39,90 (Foto: Site Oficial do Fla)
 
O Flamengo pretende lucrar com a despedida de Petkovic. Além de economizar com o salário do gringo - um dos mais altos do elenco - o clube lançou produtos em homenagem ao ídolo: serão vendidas uma camisa e uma bandeira comemorativa. Os produtos estarão à venda neste domingo em quiosques oficiais, situados no Setor Leste do Engenhão, palco do adeus contra o Corinthians, às 16h. A bandeira custará R$ 39,90 e a camisa R$ 49,90. A partir de segunda-feira, os produtos estarão disponíveis nas outras lojas que vendem produtos oficiais do Flamengo.

- A presença do ídolo no esporte é fundamental. O Petkovic ajudou a imortalizar ainda mais a nossa camisa 10 e, depois, a 43. O Flamengo sabe da importância dele na história do clube e sabe o quanto o torcedor é apaixonado por ele. Justamente por isso, não poderíamos deixar passar uma data tão importante como essa. Criamos dois produtos específicos para a despedida dele e esperamos uma grande aceitação -  afirmou Henrique Brandão, vice-presidente de marketing, em entrevista ao site oficial do clube.

camisa Petkovic (Foto: Site Oficial do Flamengo) 
Camisa tem a imagem da comemoração do gol de falta sobre o Vasco em 2001
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

sexta-feira, 3 de junho de 2011

PARNAHYBA SPORT CLUB PRÓXIMO DA FINAL

 
Aconteceu nessa última quinta-feria na cidade de Piripiri, precisamente no Estádio Ytacoatiara o primeiro jogo das semifinais do piauiense, isso mesmo, do tumultuado campeonato que ainda busca o reconhecimento da CBF (Confederação Brasileira de Futebol). 

A equipe do Tubarão do litoral entrou em campo dessa vez e mostrou porque é o time com melhor organização da competição, venceu o IV de Julho dentro de casa e trouxe uma grande vantage para o próximo jogo que acontecerá no domingo (05/06), no Estádio Municipal de Parnaiba (Mão Santa).

A vitória sofrida mas convicente veio novamente dos pés do atacante Da Silva que marcou o gol da vitória do Parnahyba Sport Club, a presença marcante da torcida contribui para esse grande feito, mesmo que modesta, mas sempre marcando presença.

Vale o apelo novamente da diretoria do clube em motivar a todos para comparecerem em grande número no domingo.  Pois o primeiro passo já foi dado, agora é manter a mesma pegada e ir em busca da conquista do turno da competição.

Marivaldo Lima