Ézio defendeu o Fluminense de 1991 a 1995 e
marcou 118 gols: nono maior artilheiro da históriado Tricolor das Laranjeiras (Foto: Divulgação)
Jogador do Fluminense entre 1991 e 1995, e também com passagens por outros clubes como Atlético-MG, Bangu, Olaria e Americano, Ézio descobriu a doença em outubro de 2010. Mas só a tornou pública no início do último mês de setembro quando, apesar dos diversos tratamentos, o câncer avançou e se tornou incontrolável. Na época, o atacante Fred lembrou o ídolo da torcida entrando em campo com uma camisa com o nome de Ézio às costas na partida contra o Corinthians, no último dia 11 de setembro, válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2011. A homenagem deu sorte e o Tricolor venceu a partida justamente com o gol de seu atual camisa 9.
Memória EC: Ézio é o nono maior artilheiro da história do Flu
O presidente Peter Siemsen decretou três dias de luto pelo falecimento do ídolo. - Ézio é um dos maiores artilheiros da história do Fluminense. Em um momento difícil para o clube, a década de 90, ele talvez tenha sido o maior ídolo daquela geração. Estamos sentindo muito esse falecimento. A perda de um ídolo dói demais - lamentou Siemsen.
Fred com a camisa em homenagem ao ex-atacante tricolor (Foto: Ralff Santos/Fluminense F.C.)
Carrasco do FlamengoContratado em um período de vacas magras nas Laranjeiras, o ex-atacante logo caiu nas graças da torcida com seus gols e ganhou o apelido de Super Ézio do narrador Januário de Oliveira. Sua marca registrada eram os gols sobre o rival Flamengo. Ao todo foram 12, número que faz dele o terceiro maior artilheiro da história do clássico, atrás apenas de Zico (Fla, anos 70 e 80, 19 gols) e Hércules (Flu, anos 30, 15 gols). Ele encerrou a carreira em 1998, após uma série de lesões.
Ézio é o segundo jogador importante da história tricolor a falecer de câncer em pouco menos de dois meses. No fim de agosto, o ex-zagueiro Pinheiro, de 79 anos, segundo jogador que mais vestiu a camisa do Fluminense, com 605 jogos entre 1949 e 1963, também foi vítima da mesma doença.
Fonte: Globo.coma
Marivaldo Lima
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