Pilotos da Hot Car Competições relembram 16 anos de morte de ídolo do automobilismo mundial
- Na verdade, lembrar desta data é uma mistura de emoções. Enquanto você tem aquela boa imagem do ídolo, vem também o lado ruim daquela dia que ninguém esquece - relembra Pizzonia.
Betinho Gresse também lembra muito bem daquele fatídico acidente na curva de Tamburello. O que era para ser um simples e alegre almoço de família se transformou em uma lembrança negativa no passado do dono do carro de número 44 da Stock Car.
- Eu não tenho a memória muito boa, mas me lembro de tudo desse dia. Eu estava em casa no dia do acidente, vendo a prova. A família toda reunida e lembro que a notícia acabou com o nosso almoço. Até hoje é difícil acreditar no que aconteceu - afirma.
Fãs de Senna
A história de Antonio Pizzona se cruza com a do ídolo Ayrton Senna em algumas oportunidades. O amazonense admite que não acompanhava a Fórmula 1 antes de se aventurar no kart, mas depois disso se tornou mais um na legião de fãs de Ayrton. Além disso, Pizzonia teve um contato superficial com seu 'mestre'.
- No GP do Brasil de 1991, eu tinha 10 anos, e fui assistir à prova. Entrei no box dele e pedi um autógrafo - disse.
A história de Senna também foi de grande interesse de Norberto Gresse. O piloto admite que não conhecia muito sobre a história do ídolo, mas se empenhava em ficar sabendo mais notícias sobre Ayrton.
- O que eu pude buscar a respeito dele, eu corri atrás. O Senna foi um professor e um ídolo - declarou.
Os dois pilotos concordam em um ponto: esses 16 anos passaram muito rápido e a imagem de Senna ainda está muito clara em suas cabeças e nas dos torcedores brasileiros. Mesmo assim, Norberto entende que ainda existam pessoas hoje que não se interessem tanto pela história de Senna.
- Com o passar dos anos, a geração mais nova tem novos ídolos, como o Felipe Massa e o Michael Schumacher, e eles acabam preenchendo essa lacuna do Senna - comentou
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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