terça-feira, 31 de agosto de 2010

Fred volta a trabalhar com bola

Fred no treino com bola do Fluminense 
 
Com boa evolução nos treinamentos físicos que começaram há seis dias, Fred deu mostras nesta terça-feira de que deve mesmo estar pronto para voltar ao time do Fluminense no próximo domingo, às 16h (de Brasília), contra o Guarani, no Brinco de Ouro da Princesa, pela última rodada do primeiro turno do Brasileirão. Recuperado de um estiramento grau dois na panturrilha esquerda, o atacante voltou a trabalhar com bola nas Laranjeiras. Fora da equipe desde o dia 25 de julho, no clássico contra o Botafogo, pela 11ª rodada, ele jogou futevôlei enquanto os titulares se preparavam para a partida contra o Palmeiras e, em seguida, participou com desenvoltura de um trabalho tático com os reservas. Fred está desfalca o Tricolor há seis partidas. (Foto: Cahê Mota / GLOBOESPORTE.COM)

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Diguinho só volta ao time no segundo turno do Brasileirão

rafael carioca vasco diguinho fluminense 
Diguinho se machucou na partida contra o Vasco,
no dia 22
 
O Fluminense não contará mais com Diguinho no primeiro turno do Brasileirão. Em fase de recuperação de uma torção no tornozelo esquerdo, sofrida no empate por 2 a 2 com o Vasco, no último dia 22, o volante foi vetado nesta segunda-feira das partidas contra o Palmeiras, na próxima quarta, e o Guarani, no domingo. Em trabalho intensivo de fisioterapia, a expectativa é que o jogador seja liberado para o duelo contra o Ceará, dia 8 de setembro, marcado inicialmente para o Engenhão.

Sem treinar há mais de uma semana, Diguinho tem previsão de alta do departamento médico ainda para esta semana, mas ainda não terá condições físicas de entrar em campo. Fernando Bob segue em seu lugar.
Para a partida contra o Palmeiras, esta não é a única baixa no Tricolor: Mariano, suspenso com três cartões amarelos, também está fora. Thiaguinho é o favorito para ocupar a vaga.

Se Diguinho não joga no fim de semana, Fred tem evoluído bem e segue firme no caminho para retornar ao time na partida contra o Guarani, domingo, no Brinco de Ouro da Princesa. Com treinamentos físicos em período integral, o atacante tem animado a comissão técnica e será reavaliado no próximo sábado.

Com 37 pontos, o Fluminense é o primeiro colocado no Brasileirão e encara o Palmeiras, quarta-feira, às 21h50m (de Brasília), no Maracanã, pela 18ª rodada.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Silas: ‘Passar por aqui sem ser campeão vai ter gosto de nada’

Silas foi contratado por Zico pelo currículo - ainda curto como treinador. O diretor executivo do Flamengo acha que o perfil do técnico da nova geração combina com o clube. Ele tem preferência por armar times ofensivos, algo que faria bem aos atacantes rubro-negros, que não fazem gols há sete jogos. 

Apresentado nesta segunda-feira, Silas evitou tratar a chegada à Gávea como o maior desafio da carreira. Aprendeu a lição no Grêmio, onde foi rotulado como aposta e viveu dificuldades por conta da desconfiança dos torcedores. Aos 45 anos, assina contrato por uma temporada e terá o irmão Paulo Pereira como auxiliar. Assume um Flamengo que está na 13ª posição, com 21 pontos, ainda sem saber qual será seu papel no Campeonato Brasileiro. Silas é o terceiro técnico do clube na temporada (Andrade e Rogério Lourenço são os antecessores).
Silas e Zico durante entrevista do Flamengo 
Ex-parceiros, Zico e Silas se reencontram no Flamengo 
 
- Não vejo como um momento de afirmação. Se o Flamengo tivesse essa dúvida, não teria me trazido. O Zico, a Patrícia (Amorim, presidente), que decidiram pela minha vinda, não têm essa dúvida. Para o Flamengo, seria fácil buscar um outro treinador. Claro que a repercussão de um trabalho no Flamengo é diferente do Avaí. Lá, o objetivo era ser melhor do que quatro, era o primeiro ano do time na Série A. Os grandes não eram do nosso campeonato. No Flamengo, tem que ser campeão. Passar por aqui sem ser campeão vai ter gosto de nada. Mas estou preparado - disse.

Zico foi companheiro de Silas na Copa de 1986, no México. Na apresentação da nova comissão técnica, que conta ainda com o preparador físico Emerson Buck e com o analista de desempenho Marcos Paulo, o Galinho elogiou os trabalhos recentes do treinador. Depois de começar na função no Fortaleza, em 2007, reconduziu o Avaí à Série A, em 2008, e colocou o time no surpreendente sexto lugar em 2009. Nos oito meses de trabalho no Grêmio, foi campeão gaúcho, semifinalista da Copa do Brasil, mas não resistiu à pressão da torcida após o início ruim no Brasileiro. No Flamengo, se apoia na arrancada da equipe no ano passado, que resultou no título nacional, para crer que há tempo de conquistar uma vaga na Libertadores e até mesmo a taça.

- A diferença na tabela é grande, estamos a 16 pontos (do líder Fluminense). Já aconteceu uma vez, pode acontecer de novo. Vamos trabalhar para isso - frisou. 
Silas sabe que terá muito trabalho. Neste domingo, assistiu à derrota do time para o Guarani, em Campinas, por 2 a 1, de virada. A equipe voltou a cometer os erros da gestão de Rogério Lourenço e deixou a vitória escapar nos minutos finais da partida. O novo técnico se apresentou ao grupo e já comandou o primeiro treino. Na quarta-feira, em Uberlândia, vai dirigir o Flamengo contra o Cruzeiro, no Parque do Sabiá, às 22h.
- Eu estava analisando a tabela do Flamengo. Temos Cruzeiro, Santos, São Paulo, Grêmio, um clássico. Não tem um jogo fácil. Temos o Ceará, em Fortaleza. Vamos encarar jogo a jogo, talvez a nota mais ou menos boa para a estreia é que eu joguei contra o Cruzeiro pelo Grêmio há menos de um mês (empate por 2 a 2) e tenho presente na mente o que o Cuca pode colocar em campo. Não vamos ter o Diogo (lesão no tornozelo esquerdo), vamos ter de mudar a peça ali na frente, e o acerto do time será na base da conversa - afirmou. 
O Flamengo viaja para Minas na manhã desta terça-feira. Os jogadores se apresentam no aeroporto Santos Dumont, às 7h15m.  

Ficha do treinador:
Nome: Paulo Silas do Prado Pereira
Data de nascimento: 27 de agosto de 1965.
Local de nascimento: Campinas, SP.
Clubes que treinou: Fortaleza (2007-2008), Avaí (2008-2009) e Grêmio (até agosto de 2010).
Títulos como técnico: Campeonato Catarinense 2009 e Campeonato Gaúcho 2010.
Carreira como jogador: São Paulo, Sporting (POR), Central Español (URU), Cesana e Sampdoria (ITA), Internacional, Vasco, Kashiwa Reysol e Kyoto Sanga (JAP), San Lorenzo (ARG), Atlético Paranaense, Rio Branco-SP, Ituano-SP, América-MG, Portuguesa e Inter de Limeira-SP.
Seleção Brasileira: 38 jogos e um gol. Foi campeão da Copa América de 1989 e convocado para as Copas de 1986 e 1990.

Fonte: Globocom
Marivaldo Lima

Brasil cai diante dos americanos, mas se agiganta com atuação guerreira

Se existem derrotas que valem mais que vitórias, o Brasil experimentou o sabor de uma delas nesta segunda-feira. Após duas atuações apagadas contra os fracos Irã e Tunísia, a seleção de Rubén Magnano se agigantou – e logo contra os Estados Unidos. Perdeu o jogo, mas ganhou moral. Vestindo verde e se agarrando à esperança o tempo todo, a equipe virou o primeiro tempo na frente, manteve o placar apertado até o fim e só viu a vitória escapar na última bola. No banco, o carrasco Rubén Magnano quase beliscou mais uma em cima dos craques da NBA. Desta vez não deu, 70 a 68. Mas foi, com sobras, a atuação que o Brasil perseguia para recuperar a confiança.

Magnano, que já tinha batido os EUA em 2002 e 2004, no comando da Argentina, mostrou que conhece bem o caminho para incomodar a maior potência do basquete. Nesta segunda, bateu na trave. Marcelinho Huertas teve a chance de empatar a três segundos do fim, mas errou o primeiro lance livre. Desperdiçou o segundo de própósito e fez a bola chegar a Leandrinho, que, bem marcado, não conseguiu forçar a prorrogação (veja os lances no vídeo acima).

Tyson Chandler e Tiago Splitter, Miundial de Basquete Turquia 
O Brasil de Tiago Splitter não se intimidou e partiu para cima dos americanos nesta segunda
 
Após o alívio de segunda-feira, a seleção ganha uma merecida folga na terça e só volta à quadra na quarta, para enfrentar a Eslovênia. Aí, sim, começa para valer a briga por posições no grupo B. A primeira fase termina na quinta, contra a Croácia. Nesta segunda, os eslovenos bateram os croatas por 91 a 84, e o Irã derrotou a Tunísia por 71 a 58. Quatro dos seis países vão às oitavas.

O cestinha brasileiro nesta segunda, em Istambul, foi Marquinhos, que começou como titular e terminou com 16 pontos. Quem também brilhou foi Tiago Splitter, com ótima atuação defensiva, além de 13 pontos e 10 rebotes. Leandrinho fez 14, seguido pelos oito de Marcelinho Huertas, que ainda deu cinco assistências e pegou quatro rebotes.

- Sabíamos que tínhamos uma grande equipe pela frente e jogamos de igual para igual. A gente não queria levar de sapatada. Agora eles sabem que tem perigo pela frente. Tenho certeza que estão surpresos sim. Ninguém gosta de perder, mas foi de um jeito bom - afirmou Leandrinho.
Os americanos devem a vitória a Kevin Durant, que comandou o ataque com 27 pontos, além de 10 rebotes. Chauncey Billups contribuiu com 15, enquanto Derrick Rose fez 11.

Equilíbrio desde o início
Durante o aquecimento, o armador Russel Westbrook dançava após cada bandeja. Kevin Durant era mais comedido que seu companheiro. Olhava Anderson Varejão fora da quadra e parecia imaginar que, sem o ala-pivô do Cleveland Cavaliers, encontraria do outro lado uma equipe fragilizada. Enganou-se. Um Brasil atento, preciso no ataque e na defesa e com postura de vencedor mostrou a sua cara. Fez o que nenhuma outra seleçao da chave conseguiu: virar o primeiro quarto na frente dos americanos (28 a 22).

Leandrinho e Ruben Magnano no jogo do Brasil contra EUA no Mundial de Basquete 
Magnano, que já venceu os EUA duas vezes, bateu
na trave nesta segunda-feira
 
Quem achava que já era o suficiente se surpreendeu com o segundo período. Assustados, os americanos não conseguiam pôr em prática os contra-ataques que até então tinham sido letais. A marcação brasileira fechava a porta e só Kevin Durant ousava tentar passar por ela. A jovem estrela carregava o time nas costas e ouvia a arquibancada pedir por defesa depois que a diferença chegou aos oito pontos (33 a 25).

Na metade do segundo quarto caiu para um, após um breve momento de desatenção que levou a erros bobos de passe. Nada que não pudesse ser recuperado por Marquinhos, com a mão certeira da linha de três. Que não pudesse ser resolvido por Splitter, gigante nos dois garrafões. Com a pontuação bem distribuída, os comandados de Magnano sobraram e conseguiram o que soava impossível: foram para o intervalo carregando uma vantagem de 46 a 43.

O estrago era tamanho que o técnico Mike Krzyzewski se levantou da cadeira, abandonou o temperamento zen e reclamou muito com sua equipe. O Brasil continuava ditando o ritmo e isso o incomodava. Durant e Derrick Rose trataram de acalmar o chefe. Foram eles que colocaram os Estados Unidos na frente: 52 a 50. Magnano pensava rápido, coçava a cabeça e chamava Alex para o jogo, já que Huertas estava pendurado com quatro faltas, mesma condição de Splitter. O time sentiu o golpe com a saída do armador. Em uma sequência sem sucesso de arremessos longos, deixou o adversário escapar (61 a 55). Por pouco tempo. Leandrinho tomou a iniciativa e diminuiu ao fim do terceiro período: 61 a 59.

Leandrinho na partida do Brasil contra os EUA no Mundial 
Leandrinho parte para a cesta: o brasileiro não conseguiu converter a última bola 
 
Antes da volta para os últimos dez minutos, uma pane no placar colocava os americanos na posição confortável que vinham encontrando no torneio: 61 a 0 a seu favor. Era só um erro tecnológico. Ao fundo, a trilha sonora parecia ter sido escolhida a dedo para os brasileiros. Tocava "I got a feeling", do Black Eyed Peas, prevendo o sentimento de uma noite boa em Istambul. Durant começou a errar lances livres. Marquinhos acertava mais uma de três. Àquela altura, um torcedor solitário que gritava pelos EUA ganhava vaias como resposta.

Os americanos tinham mais um ataque e dois pontos de frente. Erraram. Restando sete segundos, com a Abdi Ipekci de pé, Huertas partiu para a cesta, sofreu falta e a bola caprichosamente bateu no aro e não caiu. A 3s, ela chorou de novo no primeiro lance livre. O armador, então, errou o segundo de propósito para aproveitar o rebote. A estratégia deu certo, mas Leandrinho, bem marcado, não conseguiu converter os pontos que dariam o empate. Fim de jogo. Os americanos aplaudiram e comemoraram como ainda não tinham feito na Turquia. No centro da quadra, os brasileiros se abraçaram, certos de que, apesar da derrota, o dever de recuperar a confiança estava cumprido.

BRASIL: Huertas (8 pontos), Leandrinho (14), Alex (5), Marquinhos (16) e Tiago Splitter (13). Entraram: Marcelinho Machado (7), Murilo (0), Guilherme Giovannoni (5) e JP Batista (0). Varejão (lesionado), Raulzinho e Nezinho não entraram.

EUA: Derrick Rose (11), Chauncey Billups (15), Andre Iguodala (3), Kevin Durant (27) e Lamar Odom (8). Entraram: Russell Westbrook (2), Rudy Gay (1), Eric Gordon (0), Kevin Love (3) e Tyson Chandler (0)

Fonte: Globol.com
Marivaldo Lima.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Seleção é derrotada pelos Estados Unidos, e Paula também se machuca

Em um jogo que valia a liderança do Grand Prix, a seleção brasileira saiu de quadra com muito mais do que uma derrota, a segunda na competição. Perdeu para os Estados Unidos por 3 sets a 2 (22/25, 25/19, 30/28, 17/25 e 15/13), em 2h06m, pela terceira rodada da fase final, em Ningbo, China, e viu as adversárias darem um grande passo rumo a seu terceiro título. Elas, agora, lideram com sete pontos, contra cinco do Brasil, terceiro colocado.

O time do técnico José Roberto Guimarães perdeu também mais uma de suas principais jogadoras. Justamente Paula Pequeno, substituta de Mari, que sofreu uma lesão no joelho direito contra a Polônia e está fora da competição. Paula torceu o tornozelo esquerdo no início do tie-break e saiu carregada de quadra. Neste sábado, às 4h30m, o Brasil enfrenta a Itália, pela quarta e penúltima rodada, com transmissão ao vivo do SporTV.

Paula Pequeno tenta vencer o bloqueio de Glass e Akinradewo, dos EUA 
Paula Pequeno, que antes de se machucar no tie-break vinha sendo uma das melhores jogadoras em quadra, tenta vencer o bloqueio de Glass e Akinradewo, dos EUA
 
Também nesta sexta, na preliminar, a seleção do Japão, que vencera o Brasil na primeira rodada, derrotou a da Itália, também por 3 a 2 (23/25, 25/14, 26/28, 25/20 e 17/15). As japonesas chegaram assim a quatro pontos, o mesmo que as italianas. A China derrotou a Polônia e passou à segunda colocação, com seis pontos. As polonesas seguem na lanterna, com um ponto.

No Grand Prix, vitória por 3 sets a 0 vale três pontos; por 3 sets a 2, apenas dois - o perdedor, neste caso, ganha um.

Brasil vence o primeiro set
O jogo começou muito equilibrado, mas com a seleção tensa. Após alguns erros brasileiros, as americanas foram para a primeira parada técnica com 8 a 5 a seu favor. A equipe do Brasil voltou mais concentrada e, com ótimas jogadas de Paula Pequeno, conseguiu reequilibrar a partida e chegou ao empate em 13 a 13, quando o técnico dos EUA, Hugh McCutcheon, pediu tempo. O Brasil virou para 14 a 13 e foi para a segunda parada com a vantagem de 16 a 14.
As brasileiras ganharam confiança e foram ampliando a diferença no marcador, chegando a 21 a 17, quando novamente o treinador americano pediu tempo. Nem alguns vacilos, como uma indecisão entre Fabiana e Paula Pequeno, abalou o time. Mas um levantamento errado de Jaqueline fez Zé Roberto dar uma bronca e a deixou nervosa. Após dois contra-ataques errados do Brasil, as americanas diminuíram para 21 a 23, e Zé Roberto pediu tempo. O time conseguiu se tranquilizar e com uma pancada, justamente de Jaqueline, fechou em 25 a 22 o primeiro set.

EUA empatam o jogo
As brasileiras não começaram tão bem o segundo set, mas conseguiram evitar que a equipe dos EUA se aproveitassem para abrir uma vantagem muito grande. Mesmo assim, as americanas foram para a primeira parada técnica da parcial com 8 a 6 a seu favor. O time do Brasil voltou mal,e as adversárias foram a 10 a 6, o que fez Zé Roberto pedir tempo.

O time retornou com mais raça, mas as americanas fizeram mais dois pontos (12 a 6). Porém, a equipe brasileira estava mais consistente e reduziu a desvantagem (10 a 13), fazendo Hugh McCutcheon pedir um tempo. A vantagem foi mantida, e os EUA foram para a segunda parada com 16 a 13 no placar. Na volta, dois pontos seguidos das americanas fez o técnico brasileiro parar o jogo de novo para orientar seu time. Não adiantou, o time americano ampliou a vantagem e só precisou administrar a vantagem para empatar o jogo em 1 a 1: 25 a 19.

Terceiro set tem final sensacional, mas EUA viram o jogo
Muito instável, com falhas na recepção e Jaqueline desconcentrada, a seleção brasileira voltou para o terceiro set muito mal e permitiu as adversárias abrirem 4 a 0. Mas a equipe de Zé Roberto se reencontrou e reduziu a vantagem americana (5 a 4). Os EUA, mesmo assim foram para a primeira parada com 8 a 6 a seu favor.
As brasileiras voltaram sacando bem e, contando com a recepção americana ruim, conseguiram empatar em 8 a 8. Paula Pequeno brilhava, e o Brasil finalmente conseguiu virar e ampliar para 13 a 11. O técnico americano pediu tempo, mas as brasileiras controlavam a partida e foram para a segunda parada com 16 a 13. A seleção não voltou bem e, após o empate em 16 a 16, Zé Roberto colocou Adenízia em quadra. O Brasil voltou à frente, mas quando os EUA diminuíram a vantagem brasileira (18 a 19), o brasileiro pediu tempo. Não resolveu muito, pois as americanas viraram para 21 a 19 e o técnico parou o jogo novamente.

Com Thaisa no saque, o Brasil virou com um bloqueio de Jaqueline (22 a 21) e aí foi a vez de o treinador americano parar o jogo. Num bloqueio, as americanas conseguiram o set point (24 a 23), mas, com muita raça e belas defesas, a seleção teve um set point (25 a 24), porém perdeu a chance de fechar. O placar foi se alternando, com grandes jogadas de ambos os lados, e num saque de Akinradewo, as americanas viraram o jogo: 28 a 26.

Brasileiras não dão chance às americanas no quarto set
A equipe brasileira entrou no quarto set com vontade de impedir que os EUA acabassem com o jogo e conquistassem três pontos. Abriu 4 a 1, mas as americanas se reabilitaram e empataram em 6 a 6, porém o Brasil é que foi para a primeira parada com 8 a 7 a seu favor. As brasileiras voltaram à quadra com a mesma disposição do início do saque, fizeram 10 a 7 e mantiveram o bom desempenho até a segunda parada, quando chegaram a 16 a 11 no marcador, após belo saque de Sheilla.

O Brasil continuou bem e chegou a 20 a 14, quando McCutcheon pediu tempo, mas não resolveu, porque as brasileiras estavam com o controle do set e conseguiram fechar em 25 a 17, levando assim a partida para o tie-break.

Paula Pequeno sai carregada de quadra e Brasil perde
Reprodução www.osports.qq.com  vôlei brasil Paula pequeno contusão 
Paula Pequeno é atendida em quadra
 
O tie-break começou equilibrado, mas, quando os EUA venciam por 3 a 2, numa subida para o bloqueio, Paula Pequeno torceu o tornozelo esquerdo e saiu de quadra carregada. Natália, que jogou muito mal, entrou em seu lugar. Os EUA abriram 5 a 3, Zé Roberto pediu tempo, e a equipe brasileira voltou melhor, vibrando mais, depois do abalo com o problema de Paula Pequeno.

Com reclamação de todo o time brasileiro de dois toques de uma jogadora americana, os EUA viraram a quadra com vantagem de 8 a 6 no marcador. A seleção brasileira conseguiu empatar em 8 a 8, após belas defesas de Fabi e Jaqueline. Um ataque para fora de Fabiana e outro de Sheilla deu uma vantagem importante para as americanas (12 a 9) e Zé Roberto pediu tempo para tentar a virada.

O Brasil fez dois pontos seguidos e manteve suas chances. Num bloqueio triplo no meio da rede, a seleção brasileira conseguiu o empate (13 a 13), mas num saque errado de Sheilla, as americanas ficaram com o match point e num bloqueio fecharam o jogo em 15 a 13.

Times:
BRASIL - Fabiana, Paula Pequeno, Thaisa, Jaqueline, Sheilla e Fabíola. Líbero: Fabi. Entraram: Sassá, Natália, Dani Lins, Adenízia, Joycinha. Técnico: José Roberto Guimarães.
EUA - Glass, Bown, Larson, Logan Tom, Akinradewo e Hooker. Líbero: Sykora. Entraram: Cynthia Barboza, Nnamani, Spicer . Técnico: Hugh McCutcheon.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Apesar da pressão, Flamengo, por ora, mantém Rogério no cargo


Há dez dias, torcedores do Flamengo foram à Gávea para apoiar Zico. Mas em breve haverá uma visita menos amistosa ao ídolo. Logo após o empate por 0 a 0 com o Atlético-MG, no Maracanã, os líderes das principais torcidas organizadas do clube se reuniram e decidiram: não aceitam mais Rogério Lourenço como treinador.

A maior parte da diretoria compartilha da ideia, mas o diretor-executivo tem uma maneira diferente de trabalhar. Ele gostaria de dar ao treinador a possibilidade de comandar Diogo e Deivid. O primeiro estreou contra o Atlético-MG e o segundo só deve entrar em campo na partida contra o Santos, dias 5 de setembro, no Maracanã. Enquanto isso, a tendência é que Rogério comande o time na partida deste domingo contra o Guarani, no Brinco de Ouro. Zico tem o apoio do gerente de futebol Isaías Tinoco.

Mas há quem pense diferente de Zico. Quase todas as pessoas que cercam Patrícia Amorim pedem a demissão de Rogério. Entendem que a campanha irregular no Brasileiro pode respingar na imagem dela, que assumiu o time campeão brasileiro.

Enquanto isso, Rogério lamenta a forte campanha para tirá-lo do cargo.
- Se eu falar que é agradável estaria mentindo. Mas respeito o torcedor do Flamengo e todo mundo tem direito de opinar, protestar. A minha consciência está tranquila porque sei que busco o melhor para o Flamengo – declarou.

A equipe se reapresenta na tarde desta sexta-feira, no CT Ninho do Urubu, em Vargem Grande.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Fla liga alerta e deve tirar veteranos e quem está fora de forma do time

Leandro Amaral Flamengo x Atlético-MG 

Leandro Amaral, no jogo contra o Atlético-MG, deve
ser poupado
 
Nem só da falta de centroavantes se faz o segundo pior ataque do Brasileiro (com 13 gols supera em um o do Ceará). Depois da boa estreia de Diogo, o Flamengo notou que a falta de vigor físico de alguns atletas – sobretudo no meio-campo – é fundamental para as poucas oportunidades criadas.

O esquema defensivo armado por Rogério Lourenço requer saídas rápidas para o ataque. Mas tal qualidade esbarra nos 37 anos de Petkovic e na falta de condicionamento de Renato e Leandro Amaral. Os apoiadores e o atacante não fizeram o Flamengo andar nos últimos três jogos e estão na mira do treinador.
Rogério não pensa em barrá-los sumariamente, até porque o elenco não é tão sortido para tais funções. Porém, tirá-los de alguns jogos na maratona que se arrastará até outubro (são 12 jogos até lá) faz parte do projeto.

- É provável (poupar), porque os jogos são muito duros, que exigem muito. Sei que a parte física, dependendo da forma como você levar, em vez de ter crescimento terá declínio. Existe um planejamento – declarou.

O treinador admitiu que a “falta de saúde” de alguns jogadores prejudica a engrenagem da equipe.
- Não tenho a menor dúvida de que com a competitividade do futebol um jogador fora de forma acaba sobrecarregando a equipe. Mas é um preço que o Flamengo paga neste momento pelas dificuldades que aconteceram com as contratações, a saída de jogadores e a nova filosofia da diretoria, que acho corretíssima. Não contratamos por contratar e só trouxemos jogadores à altura do Flamengo – disse o treinador, responsável pela indicação do contestado Borja.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Estreia de Diogo é confirmada, e Rogério desiste dos três zagueiros

Diogo, treino. Flamengo 

Diogo brinca com a bola no treino do Flamengo
 
A necessidade venceu o cansaço, e o Flamengo terá Diogo no time titular na partida desta quinta-feira contra o Atlético-MG, às 21h (de Brasília), no Maracanã. Ao contrário do que Rogério Lourenço treinou na véspera, o estreante terá um companheiro de ataque. Ele reclamou de cansaço, mas o Fla precisa de melhorias urgentes no ataque, e o treinador decidiu escalá-lo mesmo sem a forma física ideal.

Em conversa com o grupo durante o treino desta quarta, no Ninho do Urubu, (novamente fechado por mais de 1h30m), o técnico explicou que desistiu de escalar o time com três zagueiros. Ele elogiou o desempenho de Leandro Amaral e decidiu manter a equipe com dois homens na frente. No pensamento dele também não há motivo para trocar o esquema se daqui a duas rodadas Deivid entrará no time.

Apesar de ter desistido da ideia de deixar Diogo isolado na frente, na entrevista coletiva, o treinador explicou que o time entrar em campo com apenas um atacante não o torna mais defensivo.
- As pessoas têm que analisar as funções dos atletas e não as posições Posso entrar com um atacante e fazer com que dois meias se aproximem. Também posso entrar com dois e ambos terem que recuar para marcar. O time mais vitorioso da história do Flamengo tinha apenas o Nunes como referência e diversos jogadores que o circulavam.

Pouco depois, Rogério explicou por que prefere não deixar o estreante sozinho no ataque.
- Diogo tem muita mobilidade, finaliza muito bem. Mas neste momento em que estamos conhecendo-o é melhor deixá-lo à vontade – disse Rogério Lourenço.
No parte tática do treinamento desta quarta-feira, o time titular do Flamengo treinou com: Marcelo Lomba; Léo Moura, Jean, Ronaldo Angelim e Juan; Correa, Willians, Renato e Petkovic; Leandro Amaral e Diogo.

Kleberson fora
O Penta reclamou de dores na panturrilha e ficará fora do banco de reservas no duelo desta quinta-feira, às 21h (de Brasília). Em contrapartida, com contrato renovado até o fim de 2012, Maldonado ficará no banco.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Fla x Atlético-MG: time em busca de gols contra o que procura rumo

Flamengo, time de sérias dificuldades ofensivas e posição intermediária na tabela. Atlético-MG, clube com um dos maiores investimentos para o Brasileirão e campanha decepcionante. Longe da lua-de-mel com as torcidas, as equipes se enfrentam no Maracanã nesta quinta-feira na esperança de reagir na tabela e voltar a disputar lugares na parte de cima.

O GLOBOESPORTE.COM acompanha o duelo pela 16ª rodada às 21h (de Brasília), em Tempo Real, com vídeos. O Premiere Futebol Clube transmite para todo o Brasil pelo sistema pay per view.

Montagem: Diogo e Diego Tardelli 
Diogo e Diego. Esperanças de Fla e Galo no confronto desta quinta
 
A partida será a primeira do Maracanã “pela metade”. Em obras visando à Copa do Mundo de 2014, o estádio terá a capacidade reduzida para pouco mais de 40 mil torcedores. Os que comparecerem vão assistir à estreia de Diogo. No Flamengo e no palco mais famoso do futebol brasileiro.
O atacante chegou a dizer que preferia deixar para jogar apenas no domingo. Mas o momento delicado não permitiu.

- A vontade de jogar é sempre grande, apesar de a condição física não ser a melhor. Nunca joguei no Maracanã. Só no Engenhão e em São Januário – declarou o camisa 43.
Os dois gols nos últimos seis jogos acenderam a luz vermelha para o sistema ofensivo. Rogério Lourenço pensou em jogar com três zagueiros e liberar os dois laterais. Mas voltou atrás e colocará Diogo ao lado de Leandro Amaral. O resto do time é idêntico ao que perdeu por 1 a 0 para o Atlético-PR, na Arena da Baixada.
O treinador admite que as seguidas entradas de jogadores durante o campeonato prejudicaram o rendimento da equipe.

- Pagamos o preço pelo desentrosamento e jogadores fora de forma – declarou.
A tabela exibe a nota fiscal. O atual campeão brasileiro está na 11ª posição, com 20 pontos.

Sem Obina e na zona de rebaixamento
A situação do rival é ainda pior. O Atlético-MG foi às compras, trouxe nomes importantes como Diego Souza, Fábio Costa, Réver e Mendez, mas até o momento só colheu fracassos. São dez derrotas em 15 jogos. A campanha coloca a equipe em 18º lugar, na zona de rebaixamento.

O reecontro de Obina com a torcida do Flamengo foi adiado mais uma vez. No ano passado, quando estava no Palmeiras, o atacante não pôde disputar os dois jogos por cláusula contratual. Desta vez, ele sentiu dores na perna esquerda e foi vetado.

Para amedrontar os rubro-negros, no entanto, o Atlético-MG aposta em Diego Tardelli, artilheiro do Brasileiro de 2009 ao lado de Adriano. Na última rodada, o time mineiro perdeu por 2 a 0 para o Santos na Vila Belmiro.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Ganso passará por cirurgia e ficará fora por cerca de seis meses

 Péssima notícia para a torcida do Santos (e também para a Seleção Brasileira). O meia Paulo Henrique Ganso rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho esquerdo e será operado neste sábado. Ele ficará seis meses afastado e só voltará a jogar em 2011. Ganso torceu o joelho quando pisou de mau jeito ao tentar dominar a bola em lance durante jogo contra o Grêmio, quarta-feira passada, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. 

O processo cirúrgico será realizado pelo médico ortopedista, José Ricardo Pécora (chefe do Setor de Cirurgia de Joelhos do Hospital da Clínicas de São Paulo), com acompanhamento dos médicos Rodrigo Zogaib e Maurício Zenaide, do Santos. Pécora também foi responsável pelo procedimento cirúrgico realizado em Ganso no joelho direito, durante a Copa do Mundo.

Paulo Henrique Ganso, cadeira de rodas em São Paulo 
Ganso desembarcou em SP de, cadeira de rodas
 
Ganso desembarcou nesta quinta-feira, em São Paulo, numa cadeira de rodas, e segui direto para uma clínica para ser submetido a um exame de ressonância magnética, que constatou o rompimento do ligamento.
- A recuperação é de cerca de seis meses. Na segunda-feira, ele já inicia fisioterapia no CEPRAF (Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol), no CT Rei Pelé - afirmou Zenaide, que acompanhou o jogador no exame.

Quando ainda estava na categoria de base do Peixe, em 2007, Ganso sofreu lesão semelhante, mas no joelho direito. Ele rompeu o ligamento cruzado e passou seis meses em recuperação.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Felipe: 'Como jogamos, só podíamos sair de lá com um ponto mesmo'

Felipe desembarque Vasco 
Felipe no desembarque do Vasco nesta quinta
 
O Vasco desembarcou no Rio de Janeiro na tarde desta quinta-feira, após empatar por 0 a 0 com o São Paulo, quarta-feira, no Morumbi. Na chegada, Felipe não poupou críticas à postura do time. Para o jogador, que mais uma vez jogou na ala esquerda, o Gigante da Colina entrou em campo excessivamente defensivo, e o máximo que poderia conseguir era realmente trazer um ponto na bagagem.

O camisa 6 ressaltou a importância de o Vasco fazer bem o seu dever de casa no sábado, às 18h30m (de Brasília), quando enfrenta o Cruzeiro, em São Januário.
- Como jogamos, só podíamos sair de lá com um ponto mesmo. Esquecemos de jogar. Pela sua grandeza e pelos objetivos que tem, o Vasco não pode atuar assim. Precisamos conquistar os três pontos dentro de casa agora. Vamos descansar para entrar bem no jogo - afirmou o atleta.

Felipe, que ainda não recuperou seu melhor ritmo de jogo, voltou a dizer que não está muito à vontade atuando aberto pela esquerda.
- A lateral para quem está buscando ritmo acaba não sendo o ideal. Mas se eu não aceitasse jogar, iam falar da mesma forma. Estou me expondo, mas o importante é ajudar o Vasco. O Max, que vinha jogando, se machucou. Estou tentando o melhor, mas a ala exige muito.

Os jogadores fizeram um treino físico regenerativo na manhã desta quinta, em um hotel da capital paulista. O Vasco está em nono lugar no Campeonato Brasileiro com 22 pontos.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Mortal nos contra-ataques, Flu vence o Goiás e faz a quina fora de casa

Há quem chame de “Muricybol”. Há quem chame de futebol de resultados. Mas todo mundo concorda que a estratégia é eficiente. Martelado pelo Goiás por quase todo o jogo, o Fluminense foi mortal nos contra-ataques e venceu a quinta partida consecutiva fora de casa nesta quarta-feira, no Serra Dourada. Com gols de Washington, Emerson e Marquinho, o Tricolor fez 3 a 0 no Esmeraldino diante de 10.467 torcedores, em partida válida pela 16ª rodada, e se manteve na liderança do Brasileirão.

Há 13 partidas sem perder, o Flu igualou seu próprio recorde de invencibilidade na competição, alcançado também em 2005, e chegou aos 36 pontos, cinco a mais que o vice-líder Corinthians, derrotado pelo Cruzeiro. No próximo domingo, a equipe encara o São Paulo, às 18h30m, no Maracanã, com os desfalques de Emerson e Gum, que receberam o terceiro cartão amarelo.

Já o Goiás segue sem vencer depois a Copa do Mundo e permanece na 19ª colocação, com 13 pontos. O próximo compromisso da equipe do Planalto Central é contra o Santos, sábado, às 18h30m, no Pacaembu.

Líder isolado do Brasileirão, com Deco pela primeira vez como titular e com maioria nas arquibancadas, o Fluminense começou a partida com amplo favoritismo. Mas como futebol é futebol, quem foi melhor na primeira etapa foi o Goiás, que só não abriu o placar pela má pontaria de Rafael Moura e o preciosismo do jovem Bernardo. O He-Man, por sinal, demonstrou muita vontade diante do ex-time e foi o jogador mais participativo dos 45 minutos iniciais.
Marcando forte no campo de ataque, o Tricolor começou bem a partida, forçou os zagueiros esmeraldinos a apelar para chutões e balançou as redes aos quatro minutos, em cabeçada de Emerson. O Sheik, no entanto, estava impedido, e o lance foi bem anulado por Leonardo Gaciba.
A ducha de água fria tirou um pouco do ímpeto ofensivo do Flu e, como os goianos erravam muitos passes e não eram felizes na ligação direta, o primeiro chute a gol aconteceu somente aos 20. Primeiro de muitos, por sinal. No lance, Everton Santos recebeu bom passe de Wendell e arrematou rente à trave de Fernando Henrique. Dois minutos depois, a jogada foi desenhada pelo lado esquerdo de ataque, com Júnior cruzando na medida para Rafael Moura, livre na pequena área, testar para fora.

Aproveitando-se dos avanços de Mariano, Júnior apareceu bem novamente aos 25. O cruzamento forte, porém, parou em FH. Em seguida, um lance inusitado por pouco não se transforma em golaço. Rafael Moura, também pela esquerda, driblou Diogo e tentou levantar na área de letra. A bola morreu na rede pelo lado de fora, por cima do gol tricolor.

E o bombardeio verde parecia não ter fim. Aos 32, Bernardo recebeu em boa condição na área e tentou colocar no ângulo, mas errou o alvo. Dois minutos depois, o próprio meia jogou a bola para o fundo das redes, de cabeça, mas estava impedido. Aos 36, nova oportunidade desperdiçada, com chute forte de dentro da área para defesa de Fernando Henrique.

Foi quando o Fluminense, enfim, acordou. Julio Cesar emendou de primeira lançamento de Emerson e Rafael Toloi, de carrinho, impediu o gol de Washington, colocando a bola para escanteio. Na cobrança, Diogo acertou um foguete de cabeça e parou na grande defesa de Harlei. O goleiro do Goiás apareceu bem novamente aos 40, ao desarmar o Coração Valente dentro da área.

Em ritmo mais lento que o restante do time, Deco estava apagado no jogo, mas apareceu bem aos 43, ao acertar lindo chute de fora da área com perigo. A pressão tricolor teve seu auge aos 44, quando Gum perdeu um gol incrível: Conca interceptou cobrança ruim de falta de Washington e serviu o zagueiro na pequena área. Sem goleiro, ele se atrapalhou no domínio e acertou Toloi na conclusão. Inacreditável.

Na volta para o segundo tempo, o Goiás acelerou o ritmo e impôs uma “blitz” no campo ofensivo. Todo no ataque, o time do Planalto Central trocava passes de um lado para o outro. Faltava, no entanto, criatividade e a maioria das jogadas parava na zaga tricolor sem que sequer fossem concluídas. Tanto que a melhor oportunidade surgiu em um lance de azar de Gum, que desviou cobrança de falta e quase enganou Fernando Henrique, aos 12.

Bem postado na defesa, o Fluminense apostava nos contra-ataques. As primeiras tentativas não deram certo por Emerson ficar em impedimento. Quando acertou o tempo da jogada, no entanto, o Tricolor foi mortal. Aos 19, Conca serviu Deco em velocidade pela direita, o luso-brasileiro cruzou de primeira com estilo e achou Washington bem posicionado no meio da área. O Coração Valente escorou sem deixar a bola tocar o chão e abriu o placar: 1 a 0.
Atordoado, o Goiás se mandou de vez para o ataque e desperdiçou mais uma boa chance aos 23. Wellington Monteiro encontrou Júnior na área e o lateral rolou para Everton Santos. O atacante esmeraldino não demonstrou a mesma qualidade de Washington e chutou para fora. O castigo veio em seguida.

Aos 28, mais um contragolpe veloz e decisivo do Flu. Com espaço para pensar, Deco conduziu pelo meio e abriu a jogada para Mariano. O lateral-direito levantou a cabeça e cruzou rasteiro no segundo pau. Emerson, sozinho, tirou Harlei da jogada no domínio e empurrou para o fundo das redes.

Apesar da vantagem, o Tricolor teve o que lamentar. Gum e Emerson receberam o terceiro cartão amarelo e não enfrentam o São Paulo, domingo, no Maracanã. Já de olho no confronto contra os paulistas, Muricy trocou o Sheik por Marquinho nos minutos finais e foi feliz. Após lançamento longo, o apoiador tocou na saída de Harlei, pelo lado esquerdo de ataque, e definiu a goleada: 3 a 0.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Após boa atuação, Deco avisa: ‘Ainda tenho o que melhorar’

Bons passes, uma assistência e um chute perigoso ao gol. Apesar de estar nitidamente em ritmo mais lento dos que os companheiros, Deco deu mostras na vitória por 3 a 0 do Fluminense sobre o Goiás, nesta quarta-feira, no Serra Dourada, em Goiânia, pela 16ª rodada do Brasileirão, que será muito útil na caminhada para o título nacional.

Pela primeira vez como titular, o luso-brasileiro teve atuação discreta no primeiro tempo, quando deu apenas um bom chute, aos 43 minutos. Na etapa final, no entanto, foi decisivo. Foi dele o passe para o gol de Washington e a jogada que resultou no de Emerson. Ao deixar o campo, o apoiador prometeu evoluir ainda mais.

- Ainda tenho o que melhorar. Jogar era importante para pegar ritmo. No primeiro tempo, o Goiás jogou bem e dificultou nossas ações. No segundo, tocamos bem a bola e conseguimos a vitória.
Empolgado com a boa presença de público no Serra Dourada, quando os tricolores estiveram em maior número, Deco garantiu que o Flu está no caminho certo para levantar o troféu de campeão no dia 5 de dezembro.

- Nossa torcida foi fantástica e apoiou o tempo todo. O ambiente é fantástico. Assim se forma um time campeão.

Com 36 pontos, o Fluminense é o primeiro colocado no Brasileirão, e encara o São Paulo, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã, pela 16ª rodada.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima 

Fred passa por exames em BH e resultado aponta cura de lesão

erda no empate com o Botafogo, no dia 25 de julho

Por GLOBOESPORTE.COM Rio de Janeiro
Fred no treino do Fluminense 
Sem jogar há um mês, Fred pode estar perto do
retorno
 
Fora do time do Fluminense há um mês, Fred, que se machucou no empate em 1 a 1 com o Botafogo, foi submetido a exames radiológicos na panturrilha esquerda nessa quarta-feira, em Belo Horizonte. O resultado foi animador.

De acordo com o médico tricolor Michel Simoni, a lesão já está totalmente curada e isso dará mais confiança ao atacante. O retorno aos gramados, no entanto, ainda não tem previsão exata.
Na capital mineira, Fred foi acompanhado pelo mesmo profissional com o qual trabalha desde os tempos em que defendia o América-MG.

O Fluminense é líder do Campeonato Brasileiro, com 36 pontos, cinco a mais que o vice-líder Corinthians.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima 

Tristeza por suspensão toma conta de Emerson: ‘Cartão desnecessário’


O gol marcado, o quinto em seis jogos pelo Fluminense, e a vitória por 3 a 0 sobre o Goiás, quarta-feira, no Serra Dourada, pela 16ª rodada do Brasileirão, ficaram em segundo plano. Ao término da partida em Goiânia, Emerson não escondeu a decepção por ter recebido o terceiro cartão amarelo pouco após balançar as redes.

Ao voltar para ajudar a defesa, o Sheik cometeu falta dura em Júnior e foi advertido. Por isso, não poderá encarar o São Paulo, domingo, às 18h30m (de Brasília), no Maracanã. Apesar de celebrar o quinto triunfo consecutivo longe do Rio de Janeiro, o atacante se penitenciou pelo cartão, considerado bobo por ele mesmo.
- Fico feliz pela vitória fora de casa, mais uma. Jogamos com coragem e conseguimos os três pontos. Mas lógico que fico triste também. Queria jogar contra o São Paulo. Tomei um cartão desnecessário, de bobeira.
De acordo com Emerson, o ímpeto defensivo faz parte do seu estilo de jogo e ele não soube diminui-lo nem mesmo após os conselhos de Muricy Ramalho.

- Essa é a minha característica. Sempre vou com vontade para disputar a bola como se fosse a última. Tenho que tomar mais cuidado. O Muricy tinha chamado a atenção e acabei bobeando.
Com 36 pontos, o Fluminense é o líder do Campeonato Brasileiro há quatro rodadas.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Em paz com o torcedor, Flu encara o ‘abandonado’ Goiás fora de casa

Líder do Brasileirão, o Fluminense defende a ponta da tabela nesta quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), contra o cambaleante Goiás, no Serra Dourada, pela 16ª rodada. E se está acostumado a entrar em campo com o Maracanã cheio – sua torcida tem a melhor média de público e o clássico na última rodada, contra o Vasco, marcou o recorde da competição, com 66.757 pagantes -, o retrospecto recente do torcedor esmeraldino aponta para uma nova realidade no cotidiano tricolor. Na derrota para o Prudente, sábado, apenas 1.493 pessoas pagaram pelo espetáculo, que teve o pior público do campeonato.

Se o “abandono” da torcida do Goiás se repetir, o Tricolor terá facilitada a missão de alcançar a quinta vitória consecutiva longe de seus domínios no Brasileirão. Primeiro colocado com 33 pontos, dois a mais que o Corinthians, o time de Muricy Ramalho já superou o Atlético-MG, no Mineirão, o Avaí, na Ressacada, o Santos, na Vila Belmiro, e o Grêmio, no Olímpico.

Já o Goiás, que ainda não venceu depois da Copa do Mundo (cinco derrotas e três empates), tem como obrigação triunfar não somente para reconquistar o torcedor, mas, principalmente, para escapar da zona de rebaixamento, onde ocupa a 19ª colocação, com 13 pontos.
Flu não confirma Deco e pede seriedade para evitar surpresas

Deco e Muricy Ramalho no treino do Fluminense 
Muricy Ramalho conversa com Deco no treino do
Fluminense 
 
Na ponta do Brasileirão há três rodadas, o Fluminense tem um problema e um mistério para encarar o Goiás. Sem Diguinho, com uma lesão no tornozelo esquerdo, Fernando Bob é o novo titular da equipe. A dúvida, porém, está no aproveitamento, ou não, de Deco desde o início. Depois de estrear contra o Vasco, o luso-brasileiro ainda não está nas condições físicas ideais.

Caso Muricy Ramalho opte por deixá-lo no banco, a equipe permanece no esquema 3-5-2, com apenas a entrada de Bob em relação ao time que empatou o clássico do fim de semana. Entretanto, se Deco for o preferido o Flu passa a atuar no 4-4-2, com André Luis sendo sacado da equipe.

Mudanças à parte, o Tricolor promete atenção total no duelo do Serra Dourada. Ex-jogador do Goiás, Leandro Euzébio minimiza o momento ruim do adversário na tabela e revela ter pedido aos companheiros seriedade para evitar surpresas.

- Sei que o Goiás é muito forte dentro do Serra dourada. Tanto eu quanto o Julio Cesar (que defendeu o time verde em 2008 e 2009) conhecemos bem os perigos de enfrentá-los como visitante. Além do Muricy, também conversamos com o grupo.

Contra a crise, Goiás precisa da vitória
Vivendo um dos piores momentos nos últimos anos, o Goiás recebe o líder do Campeonato Brasileiro e vê a partida como uma grande possibilidade de recuperar a confiança na competição. Além de problemas dentro de campo, o clube passa por uma tensão política grande. Parte do Conselho Deliberativo deseja a saída do presidente Syd de Oliveira, que concedeu uma entrevista nesta segunda-feira dizendo que não renunciará.

Para espantar a crise, o time conta com um retrospecto favorável nos últimos confrontos contra o Fluminense. O time carioca não vence o Goiás há 3 anos (sete jogos). A última vitória do Tricolor foi no dia 22 de julho de 2007, em partida válida pelo 1º turno do Brasileirão: 3 a 0. Nos últimos sete jogos entre as duas equipes (cinco pelo Brasileiro e dois pela Copa do Brasil), o Goiás obteve três vitórias e quatro empates.

Rafael Moura ganhou efeito suspensivo e está liberado para o jogo. Além dele, o técnico Emerson leão poderá contar com a volta de Amaral e Toloi, que estavam suspensos. Júnior foi poupado do treino desta terça-feira, mas não deve ser problema para o jogo.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Segredo de Rogério: três zagueiros e um atacante para salvar empreg

Rogério Lourenço treino Flamengo 
Rogério Lourenço no treino do Flamengo
 
Protesto da torcida na internet, pressão de dirigentes ligados à presidente Patrícia Amorim. O cargo de Rogério Lourenço está a perigo e, se não fosse o perfil paciente de Zico, o treinador já estaria fora do Flamengo. Diante do cenário desfavorável, o técnico tentou formatar um novo time e utilizou 1h50m de treinamento fechado na terça-feira para modificar a estrutura da equipe. Houve duas mudanças na equipe: saíram Val Baiano e Leandro Amaral e entraram, respectivamente, o zagueiro David e o atacante Diogo.
Na maior parte do coletivo, a equipe atuou com três defensores e o estreante sozinho na frente. Petkovic e Renato eram os responsáveis pela ligação. No entanto, a novidade do esquema foi a volta da liberdade ofensiva para Léo Moura e Juan.

Léo Moura e Juan voltam a ter liberdade no novo esquema, Conhecida como principal força ofensiva do Flamengo nos últimos anos, a dupla mudou de posicionamento no esquema de Rogério e passou a atuar em uma linha de quatro defensores, ao lado dos dois zagueiros.
 
- Antes falavam que eu e Juan só atacávamos e não defendíamos. É preciso ter equilíbrio – disse Léo Moura.
O novo Flamengo de Rogério treinou com: Marcelo Lomba; Jean, David e Ronaldo Angelim; Léo Moura, Correa, Willians, Renato, Petkovic e Juan; Diogo.
A intenção é tornar o time mais perigoso no ataque. Desde que o técnico assumiu, o Flamengo transformou-se em uma equipe de poucos gols. Foram 18 em 19 jogos. E no período pós-Copa do Mundo a situação piorou. Nas últimas oito rodadas a equipe balançou as redes apenas quatro vezes – duas delas em pênaltis.
Na segunda parte, Rogério poupou Petkovic e Angelim, os mais velhos do time, e colocou Toró e Leandro Amaral. Em auto-análise, o treinador reconheceu que errou ao trocar Leandro Amaral e Val Baiano por Vinícius Pacheco e Borja no intervalo da partida contra o Atlético-PR. Depois de um primeiro tempo bom, em que dominou o rival o Flamengo perdeu o ataque e a partida por 1 a 0.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Um novo Inter: as dez personagens que mudaram a história colorada

Não foi por mágica, promessas aos santos ou bênçãos dos céus que o Inter, em menos de quatro anos, deixou de ser um clube em estado de inanição para virar um devorador de títulos. Mas o agigantamento do clube colorado, processo confirmado com o bicampeonato da Libertadores após a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas, é responsabilidade de um brinde do destino ao clube gaúcho: a presença dos homens certos nos momentos de maior necessidade. Sabe-se lá o que seria do Inter sem Fernando Carvalho, Abel Braga, Fernandão, Clemer e tantos outros.

O GLOBOESPORTE.COM lista, abaixo, dez personagens que mudaram a história do Colorado. Outros dez, outros 20, outros tantos poderiam ser lembrados. Jorge Fossati, Tite, D’Alessandro, Bolívar, Rafael Sobis, Iarley, Edinho, Alex, Nilmar, Adriano Gabiru, Alexandre Pato: cada um deles ajudou como pôde, com suas falhas e qualidades. Mas aí vão dez figuras fundamentais, dez homens que transformaram o clube do Beira-Rio em um novo Inter.

Montagem Internacional 
Dirigentes, atletas, técnicos: eles mudaram a história do Inter 
 
Fernando Carvalho
É engraçado pensar que a lista precisa, necessariamente, ser encabeçada por um homem que não calça chuteiras, não comanda treinos, não bate pênaltis. Fernando Carvalho revolucionou o Inter e, a reboque, tudo que envolve o clube. Foi campeão da Libertadores e do mundo como presidente. Agora, conquistou a América de novo, desta vez como vice de futebol. É um dirigente que mistura capacidade administrativa, habilidade política e um enorme conhecimento de futebol. Ele deu organização ao Inter, firmou contratos maiores com os atletas, para que eles se vinculassem ao clube também emocionalmente, devolveu a auto-estima ao torcedor – primeiro, voltando a ganhar Gre-Nais; depois, conquistando títulos. É o maior cartola da história do clube.

2) Fernandão
fernandao,  taça libertadores 
Fernandão, o "capitão
planeta" 
 
Ignoremos a dor que os colorados podem ter sentido ao ver Fernandão com a camisa do São Paulo em 2010. É coisa pequena, daquelas que não ficam na história. A grande questão é que o jogador centralizou uma necessidade tripla para o Inter em seu momento mais decisivo. Em 2006, quando o Inter tinha que cruzar a linha entre nova decepção e caminhada para o triunfo, Fernandão foi a referência técnica, a liderança no vestiário e o ídolo da torcida. Três em um. Com ele, o Colorado foi campeão da Libertadores e do mundo. Ficam para sempre as imagens do jogador cantando “vamo, vamo, Inter” de microfone em punho no retorno do Japão ou chorando feito criança no aniversário de um ano da Libertadores. Depois, já pelo São Paulo, ele foi eliminado justamente pelo Inter. E jogando pouco, muito pouco, quase nada.

3) Abel Braga
 Abel Braga, técnico 
Abel superou críticas
no Inter
 
Dizem que o Inter foi campeão da Libertadores de 2006 “apesar do Abel Braga”. Injustiça. Por mais que os surtos ofensivistas do treinador não combinassem muito com as exigências da competição continental, Abelão foi decisivo. Mestre no comando do vestiário, ele tinha o elenco nas mãos dele. Se mandasse os jogadores à guerra por ele, os boleiros iriam. O clima de cumplicidade foi fundamental. E Abel soube ouvir. Depois de perder o Gauchão de 2006 para um Grêmio muito inferior, ele assimilou a mensagem de que o time precisava ser mais sólido. No Mundial, a estratégia para o jogo contra o Barcelona foi definida após pitacos dos jogadores. Ele os escutou, entendeu o que eles disseram e percebeu que eles tinham razão. Mesmo que fosse verdade essa maldade de que o Inter foi campeão da Libertadores “apesar do Abel Braga”, valeria o contra-ataque: foi campeão do mundo “por causa do Abel Braga”.

4) Clemer
O Inter já teve uma penca de goleiros melhores do que Clemer. Mas nenhum deles foi tão importante, tampouco tão vencedor quanto ele. Para cada falha, Clemer respondeu com uma conquista; para cada mão furada, um braço erguido para levantar troféus. Ele acompanhou Fernandão e Iarley no triunvirato que comandou o vestiário campeão do mundo. Ele chegou em 2002, justamente quando Fernando Carvalho assumiu o Inter. E se aposentou só no ano passado. Multicampeão, agora conquistou a Libertadores como treinador de goleiros.

5) Muricy Ramalho
Na prática, Muricy Ramalho só ganhou Gauchão pelo Inter, mas foi uma das pedras fundamentais da reestruturação do clube. Sob o comando dele, o time colorado voltou a disputar a Libertadores, após o (ainda não engolido) vice-campeonato brasileiro de 2005. O time campeão em 2006 tinha muito do trabalho deixado por Muricy um ano antes, com atletas como Ceará, Índio, Jorge Wagner e Edinho.

6) Tinga
Tinga no treino do Internacional 
Tinga voltou para ser bi
 
Resumindo: Tinga joga muita bola. Se Fernandão foi fundamental, Tinga também foi. Ele é simbólico para a mudança de rumos do Inter. Até 2003, jogava pelo Grêmio, e o Colorado só perdia. A partir de 2005, passou a vestir vermelho, e aí o Inter desandou a vencer. O bacana é que o passado de defesa do rival pouco importou na relação entre o atleta e a torcida colorada. A identificação foi imediata, e enorme. Depois de fazer o gol do título da Libertadores de 2006, Tinga foi para a Alemanha, e agora voltou para ser bicampeão.
7) Vitório Piffero
Era o vice de futebol de Fernando Carvalho em 2006 e agora conquistou a América como presidente. Longe de ter a mesma relação do colega de diretoria com a torcida, Vitório Piffero também foi importante. No vestiário, ficou à sombra de Carvalho, mas teve uma gestão importante em aspectos administrativos, com o incremento no número de sócios e as reformas (ainda na promessa) no Beira-Rio para a Copa de 2014.

8) Índio
Talvez Índio não seja melhor zagueiro do que Bolívar ou Fabiano Eller, mas ele é o mais representativo dos três mosqueteiros da zaga colorada. O jogador chegou ao Inter em 2005 e não saiu mais. Foi o único campeão da Libertadores de 2006 a seguir no clube ininterruptamente até 2010. Tem dez títulos pelo Colorado: três Gauchões, duas Libertadores, o Mundial, a Recopa, a Sul-Americana, a Copa Dubai e a Copa Suruga.

9) Celso Roth
Lá em 1997, ao ser campeão gaúcho com um time que não era grande coisa, Celso Roth começou a escrever sua história no Inter. Em 2010, voltou ao clube para arrumar a casa na reta final da Libertadores. Foram apenas quatro jogos, mas, sem ele, o time não dava pinta de que poderia ser campeão. Roth, em quatro partidas, completou o serviço de Jorge Fossati, tornou o Inter bicampeão e eliminou a fama de perdedor que perseguia sua carreira.

10) Guiñazu
Depois das saídas de Fernandão e Tinga, a torcida do Inter precisava de um grande ídolo. Foi aí que chegou Pablo Horácio Guiñazu. Símbolo máximo de raça, ele logo conquistou as arquibancadas com carrinhos e correria sem fim. Foi campeão da Sul-Americana e conquistou dois Gauchões antes de também virar um libertador da América. Mesmo sem a braçadeira, perdida para Bolívar na fase final, o argentino foi um dos símbolos da conquista. Está para sempre no coração dos colorados.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Los libertadores: Inter é bi da América com alma sul-americana


Uma Libertadores em portunhol, uma conquista com parrillada e churrasco, um título brasileiro com alma sul-americana. O Inter mais estrangeiro de todos os tempos alcançou seu objetivo. A façanha desta quarta-feira com a vitória por 3 a 2 sobre o Chivas respaldou a decisão colorada de apostar em jogadores de fora do país. O elenco vermelho teve cinco gringos: três argentinos e dois uruguaios. Guiñazu, D’Alessandro, Abbondanzieri, Sorondo e Bruno Silva contribuíram decisivamente para tornar o Inter bicampeão da América.

leandro damião internacional gol chivas  
D'Alessandro (de costas) corre para comemorar o gol de Rafael Sóbins na final

A presença deles não foi por acaso. A diretoria percebeu que ter atletas acostumados às andanças pela América do Sul poderia ser decisivo. Até as quartas de final, o projeto foi encabeçado pelo técnico Jorge Fossati, mais um uruguaio.

O valor da aposta nos estrangeiros teve um momento emblemático quando Pato Abbondanzieri, em Quito, convenceu a arbitragem a cancelar um pênalti absurdo a favor do Deportivo. Enquanto todo o time do Inter ameaçava de morte o árbitro, o goleiro três vezes campeão da Libertadores foi na direção do auxiliar e o convenceu a avisar o juiz que a marcação tinha sido um erro. E conseguiu. O pênalti, mesmo na casa do adversário, foi anulado.

Abbondanzieri não foi titular absoluto do Inter. Primeiro, desbancou Lauro. Depois, foi desbancado por Renan. No fim, teve participação mais discreta do que seus dois conterrâneos. Guiñazu, adorado pela torcida, foi o capitão do time até as semifinais, quando a braçadeira, com a chegada de Celso Roth, passou para o braço de Bolívar. D’Alessandro não chegou a ter atuações excepcionais como na Sul-Americana de 2008, mas manteve sempre uma média alta. Foi fundamental.

O curioso é que coube a Sorondo, uruguaio, reserva, o único gol estrangeiro do Inter na Libertadores. E que gol... Ele garantiu, em cabeceio, a vitória do Colorado sobre o Estudiantes no primeiro jogo das quartas de final, no Beira-Rio. Foi por causa desse lance que o time gaúcho conseguiu se classificar mesmo com derrota de 2 a 1 na Argentina. O zagueiro, porém, teve pouco brilho no torneio. Foi quase sempre reserva. Na reta final, passou a sequer ser relacionado.

O lateral-direito Bruno Silva começou o ano disputando vaga com Nei. E não conseguiu superá-lo. Nos tempos de Jorge Fossati, até teve chances. Com Celso Roth, perdeu muito espaço. Mesmo assim, pode dizer que é campeão da América aos amigos colorados da fronteira entre o Rio Grande do Sul e o Uruguai.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

D’Ale quer jogar o Mundial, mas analisará propostas

DAlessandro comemoração Internacional contra São Paulo 
 
A perna esquerda de D’Alessandro, tão útil para o Inter no bicampeonato da Libertadores, ainda não está garantida no Mundial de Clubes, no fim do ano, em Abu Dhabi. O craque argentino já vem recebendo propostas para deixar o Beira-Rio. Está sempre na mira do River Plate, seu clube do coração, e de equipes da Europa. El Cabezón não é definitivo ao dizer o que fará da vida. Ele quer jogar o Mundial pelo Inter, mas não garante que estará presente.

- Sempre temos possibilidades. Vocês sabem disso. Mas não depende só de mim. Por enquanto, meu presente é o Inter, não penso em outra coisa. Se vier outra coisa, vamos ver, falar com os dirigentes, fazer com eles o melhor para o Inter, para mim, para todos. Meu pensamento é ficar aqui e jogar o Mundial. Não joguei ainda – disse o argentino.

D’Ale pensa com carinho no Mundial. Ele sabe que já está marcado com a conquista da Libertadores, mas quer mais.
- Penso em Dubai (disputa, na verdade, é em Abu Dhabi), penso no Mundial. Não tenho como não pensar. Teremos a possibilidade de jogar o Mundial, que é o mais importante para os clubes. Conseguimos o primeiro objetivo. Ganhamos essa taça. Já tínhamos conquistado a ida para o Mundial, mas não teria o mesmo sabor se não ganhássemos a Libertadores, se não conquistássemos a taça – afirmou o articulador.

Nesta quinta-feira, Delcir Sonda, dono de 50% dos direitos econômicos do atleta, terá encontro com o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho. Eles discutirão a permanência do jogador e também a situação do lateral-esquerdo Kleber, em vias de deixar o Beira-Rio.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Giuliano, o gol e a mensagem: você faz parte desta história

As redes que balançaram aos 45 minutos do segundo tempo nem estão mais lá. O gramado está tomado por pedaços de papel, em uma lembrança de que teve festa por ali, de que teve gente comemorando bem ali, de que aquele foi um espaço para campeões festejarem. Giuliano foi caminhando lentamente, passou pela linha da grande área, passou pela linha da pequena área, apontou para o gol e disse: “Foi aqui”. Foi ali, naquele pedacinho de história do Beira-Rio, que o garoto-Libertadores fez o último gol do Inter no bicampeonato continental – na vitória de 3 a 2 sobre o Chivas. Foi o sexto dele na competição.

Não poderia ser mais justa a frase gravada em uma mureta atrás desse gol, a paisagem perfeita para o reencontro do jogador com seu habitat natural. Está escrito lá:
- Você faz parte desta história.

Giuliano no gol do Beira-Rio 
Giuliano reencontra o gol onde ele marcou pela última vez na Libertadores-2010. Frase atrás resume participação do meia na competição 
 
E como faz. Giuliano, mesmo sem ser titular absoluto do Inter, foi o grande destaque vermelho na competição. Foi o artilheiro do time, com gols quase sempre decisivos: dois na primeira fase, um nas quartas de final, um nas semifinais, dois nas finais. Aos 20 anos, com um futuro a perder de vista, o jogador mal acredita no que está acontecendo.
- Quando eu tiver meus netinhos, vou dizer para eles que o vovô é campeão da América. Vou lembrar do gol, da comemoração, da festa, do estádio lotado, da medalha, do troféu. São muitas coisas positivas – disse Giuliano.

giuliano internacional gol libertadores 
Gol contra o Chivas consolidou história do meia no
torneio
O garoto mal dormiu. Esteve na festa do Inter, em um restaurante uruguaio, e depois foi para casa. Pregou o olho por poucas horas e já foi novamente ao Beira-Rio. Ele ainda tenta se acostumar com a ideia de, tão cedo, ser o pilar de um clube do tamanho do Inter na conquista da América.

- Deus me escolheu, me colocou no caminho certo. Fiz gols que muita gente não acreditaria. Teve bola perdida, bola rebatida, até gol de cabeça, que não é meu forte. Estou muito feliz. É muito bom – vibrou o garoto.
Giuliano elegeu o gol marcado contra o Estudiantes, nas quartas de final, como o mais importante. Foi aos 43 minutos do segundo tempo. O Inter perdia por 2 a 0 em Quilmes e dava adeus à Libertadores. E aí brilhou a estrela dele.
- Acho que foi o mais importante. A torcida deles já estava comemorando, o Estudiantes estava muito forte em campo. Acho que esse gol foi o início do nosso título – comentou Giuliano.

Mas outros tantos também foram. Na última rodada da primeira fase, ele marcou o terceiro gol do Inter na vitória de 3 a 0 sobre o Deportivo Quito. Graças a esse lance, o Inter pegou o Banfield, em vez do Cruzeiro, nas oitavas de final da Libertadores. Ele marcou contra o São Paulo, no Beira-Rio, o gol que permitiu ao colorado perder por 2 a 1 no Morumbi. E anotou contra o Chivas. Duas vezes. Fez parte desta história.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Inesquecível: geração marca época com o bi cheia de candidatos a ídolo

É tempo de novos ídolos no Inter. Pelo menos sobram candidatos. O clube, que tem nomes como Falcão, Manga, Figueroa, Valdomiro, Clemer, Fernandão, entre outros, vê na atual geração a possibilidade de renovar esta lista. O bicampeonato da Libertadores da América, conquistado , nesta quarta, num Beira-Rio vermelho e eufórico, deixa alguns jogadores mais perto de alcançar a eternidade nos corações colorados: Bolívar, Tinga, Índio, Guiñazu e D’Alessandro. É o reconhecimento pelo bom trabalho que têm feito no Beira-Rio.

Bolívar, Tinga e Índio são bicampeões da América. Estavam no Inter na conquista continental e do Mundial de Clubes de 2006. Ergueram tijolo por tijolo, ajudaram o Colorado a virar potência, contribuíram para que o clube assumisse a condição de papa-títulos. Os dois primeiros saíram e voltaram, foram jogar na França e na Alemanha, respectivamente. Tinga voltou há pouco tempo, mas foi com se nunca tivesse saído. Índio não. O zagueirão que tem mania de fazer gols em Gre-Nais ficou todo o tempo. Queria tudo de novo, o décimo título pelo clube. Um passo foi dado. Em dezembro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a meta é pintar o planeta novamente de vermelho.

Capitão do bi e general da zaga colorada, Bolívar acredita que a nova conquista vai ajudar a cravar de vez o nome desses jogadores na história do clube.

Tinga Internacional 
Tinga foi um monstro na grande final 
 
- Acredito que sim. Tive o prazer de conquistar a Libertadores e ficar marcado por esta conquista. É um momento muito especial. O Inter tem grandes jogadores marcados pela história do futebol, do tricampeonato brasileiro na década de 70, jogadores como Falcão, Batista, Claudiomiro, Valdomiro, que fizeram história dentro desse clube. E quero poder olhar para cá futuramente e saber que meu nome está gravado na hitória do clube com mais uma Libertadores – comentou.

Os gringos colorados também são candidatos fortes. Raça, dedicação, dribles e gols. Se fizessem campanha, D’Alessandro e Guiñazu certamente usariam estas qualidades para montar suas plataformas. Os argentinos desembarcaram em Porto Alegre e logo encantaram. Guiñazu chegou primeiro, em 2007. Louco que sé ele, corre todo o campo, tem um motor nas pernas. D’Ale apareceu em 2008. Um meia enjoado de tão talentoso, cerebral, habilidoso. Num curto espaço de tempo, viraram xodós. É assim que pretendem marcar época no Beira-Rio.

Bolívar com taça Libertadores 
Bolívar: capitão da nova conquista 
 
- Na época em que chegaram foram contratações de peso, de muita fama. Chegaram aqui e colocaram tudo dentro de campo. Foram muito bem recebidos pelo grupo, têm a admiração de todos, sem falar nos torcedores. São jogadores de qualidade, que vestem a camisa de um grande clube – disse Bolívar.
A equipe ainda tem como bicampeões Renan, Fabiano Eller e Rafael Sobis. O goleiro foi reserva de Clemer em 2006. Depois de uma passagem pelo futebol da Espanha, voltou para a semifinal da Libertadores. Foi assim também com Sobis. Protagonista da competição há quatro anos, foi coadjuvante de luxo nesta edição. Não recuperou o melhor ritmo de jogo nas finais. Eller, titular com Abel Braga no primeiro título, é reserva com Roth.   

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Defederico: ‘Parece que o Mano não gosta muito de argentino'

Defederico no treino do Corinthians  
Defederico no treino do Corinthians
 
Tudo indica que a situação de Defederico vai melhorar no Corinthians. É o que acredita o meia-atacante, que segue como reserva no Timão, mas vê mais chances de entrar em campo com Adílson Batista no comando. Em entrevista ao jornal “Diário de S. Paulo”, o jogador de 20 anos revelou que não tinha boa relação com Mano Menezes, que deixou o Alvinegro para assumir a Seleção Brasileira.

- Me parece que o Mano não gosta muito de argentino. Pode reparar que tanto eu quanto o Escudero jogamos bem pouco com ele. Comigo, por exemplo, ele mal falava. Não sei o que acontecia. Nunca senti discriminação por parte de ninguém da torcida, da diretoria, nem dos jogadores. Mas eu sentia que algo o incomodava. Talvez ele não tenha gostado do fato de terem dito que eu era o novo Messi quando o Corinthians me contratou. Só que eu não tenho nada de metido, e nem busquei esse rótulo de novo Messi. Sou um cara humilde, que se dá bem com todo mundo – afirmou o atleta.

Questionado sobre seu fraco desempenho no Corinthians, o atleta enumerou diversas razões para que não tivesse conseguido render vestindo o uniforme alvinegro.
- No começo, tive dificuldade para me adaptar ao novo país, e depois ao futebol. Meses mais tarde, acabei me machucando. No final do ano passado, eu enfim comecei a jogar bem e achei que viveria um 2010 bem legal. Só que o Mano pediu uma série de jogadores para este ano e acabou me deixando de lado – disse.
Defederico ainda admitiu que a vontade de deixar o Timão foi motivada pela sua relação com Mano e admitiu frustração por não ter sido liberado para jogar no River Plate.


- No primeiro momento, fiquei (frustrado), porque tinha a certeza de que seria bem aproveitado lá. Mas agora, com o Adilson no comando, as coisas já estão melhorando. Entrei nas duas últimas partidas e, aos poucos, estou recuperando a confiança e o ritmo de jogo. Quando eu ia para o banco de reservas (na época do Mano), a torcida gritava meu nome, pedia para eu entrar, mas isso nunca acontecia. Eu sempre quis muito retribuir todo esse apoio, e ficava chateado por nem ter a chance - concluiu.

Fonte:Globo.com
Marivaldo Lima