gora não tem mais para onde correr. De um lado, a potência do basquete com seu elenco jovem e faminto por título. Do outro, o novato em finais com jogadores experientes e o apoio de uma torcida fanática. Estados Unidos e Turquia decidem o Mundial de basquete neste domingo, às 15h30m, e o roteiro é perfeito para quem procura boas histórias. O SporTV transmite ao vivo de Istambul.
Durant de um lado, Turkoglu do outro: duelo de alas na decisão do Mundial
Desacreditados antes do torneio pela ausência dos campeões olímpicos, os EUA cresceram durante a competição. Verdade que não chegaram a cruzar com a atual campeã, Espanha, ou com algozes do passado, como Grécia e Argentina. Mas deixaram pelo caminho times de peso como Rússia, nas quartas, e a Lituânia, na semi. A maior dificuldade foi contra o Brasil, na vitória apertada por 70 a 68. Agora, diante dos donos da casa, parece claro que não haverá moleza.
Do outro lado, a Turquia já fez história. A seleção, que nunca tinha chegado a uma semifinal em Mundiais, foi à decisão com uma bandeja milagrosa de Tunçeri, no último segundo contra a Sérvia. Eles não vão se contentar com a prata, mas sabem que uma derrota no domingo não será nenhuma vergonha: “Eles são favoritos. Se perdermos, seremos minicampeões do mundo”, disse o técnico Bogdan Tanjevic, que ainda luta contra um câncer no intestino.
Antes da decisão, outros dois jogos: às 9h, Argentina e Espanha decidem o quinto lugar, e às 13h Sérvia e Lituânia jogam pelo bronze, também com transmissão ao vivo do SporTV.
Estados Unidos: vale o retorno ao topo do mundo. Tudo bem que a equipe conquistou o ouro em Pequim-2008, mas falta o Mundial, que o país não vence há 16 anos. Levantar a taça na Turquia, com um time B, e batendo os donos da casa na final, seria a redenção completa.
Turquia: chegar à semifinal já foi um feito inédito para quem não tem grande tradição no basquete. Mas agora que os heróis chegaram à final, a torcida quer mais que a medalha de prata. Para os turcos, derrubar os EUA seria um dos maiores momentos da história esportiva do país.
Estados Unidos: Kevin Durant é o cara da seleção americana. Cestinha e melhor jogador do elenco, o ala do Oklahoma City Thunder explodiu em pontos na semifinal contra a Lituânia. Fez 17 só no primeiro quarto e terminou com 38. Os turcos que se virem para marcá-lo.
Turquia: Ersan Ilyasova não jogou bem na semi contra a Sérvia. Terminou com seis pontos e quatro rebotes, números modestos comparados ao restante do torneio. O ala-pivô vai fazer de tudo para recuperar seu basquete na decisão e ajudar a surpreender os EUA.
Danny Granger (ala dos EUA, ainda na primeira fase): “Os europeus não usam desodorante e fedem como burros mortos”
Bogdan Tanjevic (técnico da Turquia, sobre a cesta heroica na semifinal): “Você acha que houve alguma tática ali? Não houve nada. Foi sorte”
* A média de diferença de pontos nas vitórias americanas é de 25,5. A Turquia bateu seus rivais por uma média de 19,25 de diferença.
* Enquanto os turcos jamais tinham chegado a uma semifinal de Mundial, os EUA conquistaram três ouros, três pratas e quatro bronzes em 15 edições do torneio.
* Enquanto os turcos jamais tinham chegado a uma semifinal de Mundial, os EUA conquistaram três ouros, três pratas e quatro bronzes em 15 edições do torneio.
* A Turquia tem apenas um desfalque sério neste Mundial: o pivô Mehmet Okur, do Utah Jazz. Os americanos foram à competição sem nenhum dos 12 jogadores que ganharam o ouro em Pequim.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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