Kléber: duro de marcar
Quem acompanhou a vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre a Portuguesa, no último domingo, no Canindé, presenciou um duelo especial entre o zagueiro Domingos, da Lusa, e o atacante Kléber, do Verdão. O defensor ficou colado no Gladiador, tomou alguns dribles e fez faltas duras. O clima em campo parecia tenso. Mas no final os dois se abraçaram e trocaram camisas. Estava tudo em paz, garantiu o camisa 30 alviverde.
- Foi tudo coisa de jogo, normal, às vezes um lance aquece um pouco mais, mas não é nada - sorriu Kléber na saída do campo.
Felipão também falou sobre o duelo e fez elogios ao zagueiro da Lusa. Para ele, Domingos não é desleal, apenas firme na marcação.
- O Domingos chega junto, é alto, forte, impõe a parte física, mas não é desleal, chega na bola, e é bom na bola aérea. Ele joga de uma forma simples, que ajuda muito o time. Exige respeito na zona do centroavante - analisou o treinador palmeirense.
Felipão lembrou o tempo em que também era um zagueiro durão. Até brincou com a época em que o jogo era mais truncado, sem muitos cartões amarelos e com muita dividida. E comparou Kléber a um atacante que não gostava de enfrentar por ser difícil de marcar.
- Se eu sinto saudades de ser zagueiro? Eu sinto saudade de dar umas batidinhas (risos). Não tinha tanto amarelo, era mais conversa com arbitragem, e se hoje vejo alguns zagueiros chegando junto eu chegava mais do que qualquer outro. O Kléber é aquele jogador chato que ninguém gosta de marcar. E eu conseguia marcar o André Catimba, que não jogava na área, saía dela, e é o caso do Kléber. Se o árbitro quiser marcar 12 faltas nele vai marcar porque ele as recebe - completou o técnico.
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima
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