segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

FLU: Muricy pede calma com Conca: ‘Colocamos para ganhar ritmo’

Conca voltou a jogar neste domingo, na vitória do Fluminense por 4 a 2 sobre o Cabofriense, em Macaé. Após 33 dias, o argentino entrou no intervalo e teve uma atuação bem aquém de sua capacidade. Segundo Muricy Ramalho, nada fora do esperado, para quem passou recentemente por uma artroscopia no joelho esquerdo.

- O Conca está longe do seu nível. Ficou muito tempo parado. O colocamos para ganhar ritmo, pois ele está longe do ideal. Muricy também comentou sobre o que espera das semifinais da Taça Guanabara, já que o time está praticamente classificado, com 12 pontos em quatro rodadas. Segundo ele, o que importa é a vaga na luta pelo título.

- Não tem isso de escolher adversário. O Inter (de Porto Alegre) escolheu no Mundial e aconteceu o que vimos (perdeu a semifinal para o Mazembe, do Congo). Nossa preocupação é conseguir a classificação para a semifinal.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima 

VASCO: Eduardo Costa diz que time parou de 'fazer papel de palhaço para os outros'

Sincero em suas palavras, Eduardo Costa deixou bem claro o pensamento do time vascaíno após a derrota para o Flamengo. Apesar de lamentar a derrota, o jogador viu uma evolução da equipe principalmente em sua postura em campo. Para o volante, o time mostrou estar incomodado com a situação e que sabe que depende de si para reverter isso.
- Em termos de aplicação, de parar de fazer papel de palhaço para os outros, acho que sim, que evoluímos. A equipe teve amor próprio, apesar de não ter conseguido a vitória. O segundo tempo é um alento para a equipe e para os torcedores saberem que estamos tentando. Entramos sozinhos nessa situação e agora nós que temos que sair. Para o jogador, a equipe está fazendo uma campanha muito abaixo do aceitável e precisa reconhecer isso para dar a volta por cima.

- O clube que defendemos tem uma história bonita e não pode fazer esses resultados. Se você pegar qualquer veículo de comunicação, você vê que somos motivo de chacota. Você vai em qualquer lugar e o torcedor adversário te provoca. Ficou uma situação difícil. Se voltar um mês, a equipe do Vasco prometia muito. Todo mundo acreditava nisso. Em três jogos, foi tudo por água abaixo. Não é o treinador que vai mudar isso. Os jogadores que têm que mudar a cabeça. Nós que temos que tentar reverter. O técnico tem sua parcela, mas nós somos os maiores responsáveis por resolver isso.

Vasco volta a campo nesta quinta-feira, contra o Volta Redonda. A partida vai ser disputada em São Januário, a partir das 19h30m (horário de Brasília).

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Terceiro amarelo tira Kléber de duelo com Mirassol, mas garante o clássico

kleber portuguesa x palmeiras gol

O técnico Luiz Felipe Scolari já tem um problema para escalar o Palmeiras para o jogo desta quarta-feira, às 22h (horário de Brasília), contra o Mirassol, fora de casa: Kléber terá que cumprir suspensão nesta partida, válida pela sexta rodada do Campeonato Paulista. Apesar do desfalque na próxima rodada, o atacante não corre mais risco de ficar fora do clássico de domingo, contra o Corinthians, no Pacaembu, pois estará zerado de cartões. O próprio jogador admitiu que a punição acabou acontecendo na melhor hora.

- Seria muito ruim ficar fora do clássico contra o Corinthians por causa de toda essa rivalidade. Esperamos que o time esteja preparado para jogar em Mirassol e sair de lá com a liderança - analisou o camisa 30.

Kléber recebeu o terceiro cartão amarelo ao simular uma falta no duelo deste domingo, no Canindé, com a Portuguesa. O Palmeiras venceu por 2 a 0, e o segundo gol foi justamente do Gladiador, que recebeu a bola entre dois marcadores e chutou no canto direito de Wéverton.

Sem o atacante, três jogadores disputam a posição: Patrik, Max Santos e Adriano. Se Felipão escolher o primeiro, pode adiantar Luan.

Fonte:Globo.com
Marivaldo Lima

Domingos duela com Kléber e recebe elogios de Felipão: 'Ele não é desleal'

kleber portuguesa x palmeiras gol 

Kléber: duro de marcar
 
Quem acompanhou a vitória do Palmeiras por 2 a 0 sobre a Portuguesa, no último domingo, no Canindé, presenciou um duelo especial entre o zagueiro Domingos, da Lusa, e o atacante Kléber, do Verdão. O defensor ficou colado no Gladiador, tomou alguns dribles e fez faltas duras. O clima em campo parecia tenso. Mas no final os dois se abraçaram e trocaram camisas. Estava tudo em paz, garantiu o camisa 30 alviverde.
- Foi tudo coisa de jogo, normal, às vezes um lance aquece um pouco mais, mas não é nada - sorriu Kléber na saída do campo.
Felipão também falou sobre o duelo e fez elogios ao zagueiro da Lusa. Para ele, Domingos não é desleal, apenas firme na marcação.
- O Domingos chega junto, é alto, forte, impõe a parte física, mas não é desleal, chega na bola, e é bom na bola aérea. Ele joga de uma forma simples, que ajuda muito o time. Exige respeito na zona do centroavante - analisou o treinador palmeirense.

Felipão lembrou o tempo em que também era um zagueiro durão. Até brincou com a época em que o jogo era mais truncado, sem muitos cartões amarelos e com muita dividida. E comparou Kléber a um atacante que não gostava de enfrentar por ser difícil de marcar.

- Se eu sinto saudades de ser zagueiro? Eu sinto saudade de dar umas batidinhas (risos). Não tinha tanto amarelo, era mais conversa com arbitragem, e se hoje vejo alguns zagueiros chegando junto eu chegava mais do que qualquer outro. O Kléber é aquele jogador chato que ninguém gosta de marcar. E eu conseguia marcar o André Catimba, que não jogava na área, saía dela, e é o caso do Kléber. Se o árbitro quiser marcar 12 faltas nele vai marcar porque ele as recebe - completou o técnico.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Pressionado, Tite cobra Timão mais competitivo em duelo na Libertadores

Tite na partida do Corinthians contra o Tolima 
Tite tem jogo complicado em Ibagué, na Colômbia
 
A pressão sobre o Corinthians está grande. E vai ficar maior ainda dependendo do resultado da próxima quarta-feira, contra o Deportes Tolima, na Colômbia, pela Libertadores da América. Por conta disso, o técnico Tite não quer ver o Timão perder a sua essência, de uma equipe competitiva como manda o torneio.

Depois de empatar por 0 a 0 no Pacaembu, o Corinthians só vai à fase de grupos da competição sul-americana se vencer ou empatar com gols na Colômbia. O time que sair vitorioso do confronto vai para o Grupo 7, que já conta com o também brasileiro Cruzeiro, com o argentino Estudiantes e com o paraguaio Guarani.

- O Corinthians tem uma marca que não pode ser vendida. Somos um time competitivo em sua essência. E não podemos perder isso, seja dentro ou fora de casa. Vamos ser competitivos na Colômbia – comentou o comandante corintiano.

É fato que Tite espera um Corinthians bem diferente do que foi visto no Pacaembu. Em São Paulo, o Timão agrediu pouco e foi facilmente envolvido pelo toque de bola dos colombianos. Mas agora o 0 a 0 não interessa mais, até porque leva a decisão para os pênaltis. Portanto, as duas equipes terão de sair para o jogo.

- A necessidade é de fazer gols, porque o 0 a 0 é um resultado neutro. Sei que o torcedor quer a vaga, e nós também queremos – declarou o técnico alvinegro. O time alvinegro viajou para Ibagué, na Colômbia, com 23 jogadores. Dos 25 inscritos na Libertadores, apenas Moacir, machucado, e o goleiro Danilo, ficaram.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima 

Campo ruim, sujeira e torcida longe esperam o Timão em Ibagué

Estádio do Tolima, em Ibagué 
Estádio Manuel Murillo Toro, em Ibagué
 
Acostumados aos melhores gramados do mundo, Ronaldo e Roberto Carlos conhecerão mais a fundo nesta segunda-feira a realidade do futebol sul-americano. O estádio Manuel Murillo Toro, palco da decisiva partida contra o Tolima, pela Taça Libertadores, está em péssimas condições para receber o confronto que decidirá a vida do Timão no torneio.
A maior preocupação alvinegra será com o gramado. O local está repleto de falhas e sinais de má conservação. Nenhum jogo foi disputado lá em 2011. Para piorar, há vários tipos de grama plantados no campo, além de diversos buracos escondidos por muitas ervas daninhas.

Ao redor do gramado, mais problemas. Por causa das obras para receber o Mundial sub-20 no meio do ano, há areia, pedra e material de construção espalhados pela pista de atletismo. Ao lado de um dos gols, um grande colchão, possivelmente colocado para uma competição de salto em altura.

- O campo será pintado e a sujeira retirada. Tudo estará pronto para o jogo - disse Javier Castrillon, responsável pela segurança do estádio.

Objetos dentro do campo do Tolima 
Objetos de atletismo ao lado de um dos gol
 
As arquibancadas também não estão um primor. Além da parte que está sendo aumentada e ainda indisponível, o restante tem bastante sujeira e a pintura desgastada. Os vestiários foram reformados recentemente e estão em bom estado.  A seu favor, o Corinthians terá a distância do campo para as arquibancadas. A presença da pista de atletismo impede que os torcedores se aproximem tanto dos jogadores. A expectativa da diretoria do Tolima é de que 30 mil pessoas estejam presentes no estádio.

Apesar da distância, a torcida do clube colombiano prepara uma grande festa para tentar empurrar a equipe rumo à fase de grupos. Para que isso aconteça, terá de vencer o Corinthians por qualquer diferença de gols. Empate com gols dá a vaga ao Timão. Um novo 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis. - É longe, mas dá para ouvir tudo o que você fala. E vamos ganhar por 2 a 0 - projetou o segurança.

Gramado estádio tolima 
Gramado em condição muito ruim para o jogo  
 
 
Estádio   Tolima  
 
Ponto a favor: arquibancadas distantes do gramado
 
Fonte: Globo.com
Marivcaldo LIma

Adilson destaca a eficiência como a maior arma do Peixe no San-São

Eficiência. Essa foi, na opinião do técnico Adilson Batista, a maior virtude do Santos no clássico contra o São Paulo, neste domingo, na Arena Barueri, pela quinta rodada do Paulistão. O Tricolor teve mais posse de bola, finalizou mais (17 a 10), rondou a área alvinegra de maneira mais constante. Mas foi o Peixe quem venceu: 2 a 0. Com o resultado, a equipe alvinegra reassumiu a liderança do estadual, com 13 pontos.
 
- O São Paulo nos fez ficar mais atrás. Eles jogaram bem, tiveram um domínio maior, trocaram mais passes, mas nós fomos mais eficientes. Chutamos menos a gol, mas finalizamos melhor do que eles - afirmou o treinador.

Adilson elogiou ainda o sistema de marcação de sua equipe, que, na sua opinião conseguiu segurar bem o ataque são-paulino.

- Os jogadores do São Paulo deram trabalho. O Fernandinho tentou criar coisas boas jogando pela esquerda, o Dagoberto pelo meio. Mesmo assim, eu acho que conseguimos controlar isso. Coloquei o Maikon aberto para segurar o Juan, que sobe bem, e depois entramos com o (zagueiro)
Bruno Rodrigo pela direita para controlar o Fernandinho. Foi um bom jogo.

Fonte: Globo.com
Marivaldo LIma

Com a pontaria afiada, Elano se surpreende com sua fase artilheira

O meia Elano, do Santos, passou seis temporadas atuando no exterior. Após Shakhtar Donetsk-UCR, Manchester City e Galatasaray-TUR, voltou à Vila Belmiro no início deste ano e parece que nunca saiu. Bem à vontade em sua velha casa, ele agora sentiu o gostinho de ser artilheiro. Em quatro jogos desde o retorno, já tem cinco gols. O mais recente deles marcado contra o São Paulo, no último domingo, na Arena Barueri, no triunfo por 2 a 0. É artilheiro do Paulistão, ao lado do também santista Maikon Leite. Com isso, se consolida como ídolo alvinegro.
Além do gol contra o Tricolor, o camisa 8 fez dois contra o São Caetano, na última quarta-feira, e dois contra o Grêmio Prudente, na terceira rodada. Assista a todos no vídeo acima.
Desde que começou a planejar sua volta ao Brasil, após a Copa do Mundo, Elano sabia que o Santos seria o seu destino natural. Sabia que se voltasse ao clube que o projetou, jogaria bem e se credenciaria para voltar à Seleção Brasileira, seu grande objetivo. O que ele não esperava era desandar a fazer gols.
- É uma sensação gostosa e diferente. As oportunidades estão aparecendo e eu tenho conseguido fazer os gols. Isso me deixa muito feliz. Sempre trabalhei para ter o melhor na minha carreira. E, felizmente, apenas coisas boas têm acontecido. Sem dúvida, é um momento especial para mim - vibra.
gol Elano Santos x São PauloElano comemora o seu gol contra o São Paulo, na Arena Barueri (Foto: Ag. Estado)
Não que Elano queira roubar o papel de Neymar ou de Paulo Henrique Ganso. Ele sabe que quando os dois astros estiverem à disposição e voltarem ao time, seu papel será o de coadjuvante. E ele não tem o menor problema com isso. Mesmo sendo um jogador experiente, com uma Copa do Mundo no currículo, ele prefere ser um operário trabalhando pelo time.- Sempre fui assim. 

Em 2002, tinha o Robinho, Diego. Agora, vou trabalhar para Neymar, Ganso e os outros meninos brilharem. Sempre tive esse papel. Não quero ser mais do que ninguém. Coadjuvante e espelho. Agora, aos 29 anos, Elano diz que tem sido um conselheiro dos mais jovens. Orienta, conserva, dá apoio.

- Sei que muitos jovens me tem como modelo e eu trabalho para continuar sendo um espelho para eles, passando sempre coisas boas.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Rogério Ceni diz que o São Paulo precisa ser campeão paulista



Rogério Ceni no treino do São Paulo 
Ceni acredita na recuperação após perder o clássico
 
Com os resultados da quinta rodada do Campeonato Paulista, o São Paulo, após derrota de 2 a 0 para o Santos no domingo, caiu duas posições na tabela. De terceiro colocado, o Tricolor, superado por Americana e Mirassol, agora é o quinto. Mas, na opinião do goleiro Rogério Ceni, o time tem totais condições de reverter a situação, subir degraus e ser campeão estadual. - Temos de ser campeões e temos condições de brigar por isso - afirmou o capitão.

Por ser uma competição longa – serão mais 14 rodadas para que oito clubes se classifiquem –, o Paulistão permite espaço para tropeços e recuperações. Na próxima quinta-feira, o adversário será o Linense, no Morumbi, em partida que marcará a estreia de Rivaldo.

- Nós precisamos ter paciência e buscar as vitórias nos próximos jogos - disse Fernandinho.
O São Paulo se reapresenta às 15h30m desta segunda-feira no CT da Barra Funda.

Fonte: Globo.com
Marivaldo LIma

 

Felipão celebra reforços e espera fechar o sétimo ainda esta semana

Scolari Felipão Palmeiras

O Palmeiras apresenta oficialmente, nesta segunda-feira, o volante Chico, que estava no Atlético-PR. O técnico Luiz Felipe Scolari disse estar satisfeito com os seis reforços da temporada - Max Santos, Adriano, Thiago Heleno, Cicinho, João Vitor e o próprio Chico - e destacou que espera a chegada de mais um ainda esta semana, mas sem revelar nomes. Ao ser perguntado se seria Elkeson, do Vitória, ele apenas sorriu e desconversou.

-  Estou contente porque conseguimos colocar esses jogadores, outros foram embora, e não oneramos a folha do clube, pelo contrário, desoneramos e muito. Com o Chico temos mais uma opção de meio e de zaga. Essa semana esperamos resolver mais uma situação de um grande jogador que estamos conversando - explicou o treinador.

O comandante comentou a estreia do zagueiro Thiago Heleno, que começou jogando na vitória por 2 a 0 sobre a Portuguesa, no último domingo, no Canindé. Além dele, Adriano e Max Santos também vestiram a camisa do Verdão pela primeira vez. Felipão aproveitou para falar sobre a situação de Danilo, que foi liberado para ir à Itália tentar resolver um acerto com o Udinese.

- Gostei do Thiago Heleno, é um jogador rigoroso, de boa qualidade, tem imposição física, fez uma excelente partida de estreia. E a situação do Danilo não está definida. Se os valores não forem os definidos anteriormente o jogador não vai, não é fácil assim - acrescentou Felipão.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

domingo, 30 de janeiro de 2011

Eficiente, Santos vence o São Paulo e reassume a ponta do Paulistão


O São Paulo dominou o jogo, criou chances, rondou a área do Santos a todo o momento, finalizou mais: 17 a 10. Mas no número que vale, o de gols, o Peixe foi bem melhor na Arena Barueri: 2 a 0. Pode-se dizer que o time da Vila Belmiro venceu graças à eficiência de sua equipe, personificada principalmente em Elano. 

O meia abriu o placar de cabeça e chegou a cinco gols. Ele também deu o chute que resultou no rebote para o gol de Maikon Leite, com quem divide a artilharia do Paulista. Com o resultado, o Santos retoma à liderança, com 13 pontos. O Tricolor cai para o quinto lugar, com nove. Na rivalidade entre os dois clubes, o Santos leva grande vantagem na história recente: do ano passado para cá, foram cinco vitórias e apenas uma derrota.

Elano artilheiro
Bem a seu estilo, o Santos começou veloz, explorando as descidas de Maikon Leite pela direita. O meia Róbson, com intensa movimentação, conseguia se livrar da marcação dos volantes são-paulinos e era visto por todos os lados do campo. Aos dez minutos, essa mobilidade alvinegra confundiu a defesa são-paulina. Róbson recebeu pela direita e, de pé esquerdo, achou Elano, que entrava na área sem ser percebido pelos tricolores. O meia só escorou de cabeça, para o chão, sem chance para Rogério Ceni.

Aos poucos, o São Paulo retomou o domínio da posse de bola e, consequentemente, do jogo. À medida que a chuva engrossava, a equipe do Morumbi ampliava sua superioridade. Pela esquerda, Juan e Fernandinho confundiam a marcação santista, Pará, que não sabia para onde correr, era facilmente envolvido. Para tentar resolver isso, Adilson Batista fez uma inversão. Passou o ala para o meio, e deslocou Adriano, que marca melhor, para fazer a lateral direita.

O Tricolor, no entanto, não conseguiu transformar seu melhor posicionamento em chances de gol. A não ser por uma, aos 38, quando Dagoberto cobrou falta da esquerda e Rafael deixou a bola escapar. Ela ultrapassou a linha, mas o gol foi anulado por impedimento: a zaga alvinegra saiu rápido e deixou o ataque são-paulino realmente adiantado.
O Santos, mais preso à marcação, passou a viver de chutões na direção de Maikon Leite ou Keirrison, que foram anulados pelos zagueiros adversários.

São Paulo aperta, mas Santos garante vitória

O São Paulo voltou ainda melhor para os segundo tempo. Posse de bola, posicionamento correto, marcação precisa. O Santos não passava do meio de campo. Fernandinho continuava deitando e rolando pelo lado esquerdo, confundindo a marcação santista. O problema é que o Tricolor, mais uma vez, tinha dificuldades para criar aquela chance mais efetiva. Rondava a área, até invadia o espaço defendido por Rafael. Só que o passe final nunca achava um pé são-paulino.

Quando isso aconteceu, faltou sorte. Aos cinco minutos, Dagoberto cruzou da direita e Fernandão tentou de virada. A bola passou perto da trave esquerda. Aos 25, Juan lançou da esquerda e Jean apareceu sozinho na direita. Ele escorou de chapa, pé direito, mas a bola foi na trave.

O Santos parecia morto. Só parecia. Maikon Leite não havia acertado nenhum lance em toda a partida. Apagado, isolado na ponta direita, facilmente desarmado pelos zagueiros são-paulinos. De repente, aos 28 minutos, Elano recebeu na intermediária. Ajeitou, tomou distância. Miranda, em vez de correr para tentar abafar o chute, ficou só olhando. O tiro saiu forte e rasteiro. Rogério Ceni errou e espalmou no pé de Maikon, que só empurrou para o gol. Era o bastante. Ao final da partida, a torcida santista, empolgada, ainda teve tempo de gritar olé.

Próximos jogos
O Santos volta a campo na próxima quarta-feira para enfrentar a Ponte Preta, às 19h30m, em Campinas. Já o São Paulo joga quinta, contra o Linense, também às 19h30m, no Morumbi.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Palmeiras vence a Portuguesa no fim e segue na cola do líder Santos



 De tanto insistir, o Palmeiras conseguiu vencer a Portuguesa por 2 a 0, na tarde deste domingo, pelo Campeonato Paulista, e igualou os pontos do líder Santos. Após um primeiro tempo para esquecer, o visitante apostou na velocidade na segunda etapa e teve boas chances com a bola no chão, mas marcou o primeiro somente aos 37 minutos graças a um chute de longe de Cicinho. Kléber ampliou no fim e garantiu a festa alviverde. A equipe anfitriã se preocupou demais com a defesa e esqueceu de atacar, praticamente não incomodando o rival.

Com a vitória, o Verdão soma agora 13 pontos como o líder Santos, perdendo a primeira posição para o rival apenas no saldo de gols. A Lusa segue com seis pontos. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (de Brasília), a Portuguesa recebe o Americana, no Canindé. Já o Palmeiras encara o Mirassol fora de casa, às 22h.

Marcos salva gol e é ovacionado
A torcida do Palmeiras fez sua parte e compareceu em bom número ao Canindé, lotando quase a metade do estádio, tanto que precisou de mais espaço. A da Lusa estava em menor quantidade, mas não deixou de apoiar a equipe anfitriã.

O jogo começou muito truncado. Os dois times tentavam explorar o meio-campo, que ficou congestionado. Muitos passes errados matavam as jogadas. Tanto que o goleiro Marcos só foi fazer uma defesa mesmo aos 18 minutos do primeiro tempo, após um forte chute de Guilherme. E o Verdão quase marcou aos 23, após Kléber construir a jogada e deixar para Rivaldo, que encontrou Luan livre. O chute raspou a trave esquerda de Wéverton.

Os jogadores da Lusa pediram pênalti aos 25 minutos, quando a bola bateu na mão de Maurício Ramos na área, mas o juiz não entrou na onda e ainda deu cartão amarelo para Preto Costa. O Palmeiras se arriscava mais o tempo todo, e Kléber dava muito trabalho para Domingos. Mas o visitante também deixava espaços. Aos 41, Henrique foi lançado em velocidade e tentou encobrir Marcos. O ídolo palmeirense se esticou todo e impediu o gol, sendo ovacionado pela torcida.

Com o Palmeiras tentando mais o gol e com a Portuguesa priorizando a defesa, o placar não foi alterado no primeiro tempo. Felipão apressou a entrada dos jogadores do Verdão no vestiário. Sinal de muita bronca?

Cicinho abre o placar e Kléber fecha
Parece que teve bronca mesmo no intervalo, já que o Palmeiras voltou com alteração. O treinador mexeu com o objetivo de dar mais força ofensiva e colocou Patrik no lugar de Dinei, que não apareceu na primeira etapa. Mas a primeira boa chance foi da Lusa, em cobrança de falta rasteira de Ferdinando. Marcos fez mais uma boa defesa.

A torcida voltou a se animar quando Felipão chamou Max Santos para estrear com a camisa alviverde. E o jogador já entrou fazendo uma boa jogada, que bateu em Domingos e quase enganou o goleiro Wéverton. O reforço, correndo muito, chamou a torcida para cantar. E o Palmeiras cresceu em campo.

Patrik e Max Santos mudaram a forma de o ataque palmeirense jogar no segundo tempo. Apostaram na velocidade e deram trabalho para a zaga da Lusa, mas nada de o gol sair. Felipão pôs Adriano para reforçar a frente, formando um trio. Aos 30, Max Santos cruzou na frente do gol e Kléber, caído, foi mal na bola, arrancando lamentos da torcida. Um minuto depois, foi a vez de Patrik, de cabeça, quase marcar. A bola passou perto da trave direita de Wéverton.

A Portuguesa começava a mostrar sinais de cansaço, enquanto o Palmeiras, renovado, corria muito. Se a bola no chão não dava resultado, um chute de longe apareceu como a grande opção do visitante. Aos 37 minutos, Cicinho soltou uma bomba com categoria e marcou um belo gol, sem chances para Wéverton.

Quando o placar parecia definido, Kléber ampliou aos 46, ao receber uma bola de Adriano entre dois marcadores. O Gladiador se livrou dos adversários e chutou no cantinho direito de Wéverton: 2 a 0 e festa dos visitantes.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

domingo, 23 de janeiro de 2011

ELEIÇÕES DA LIGA PARNAIBANA DE DESPORTOS (LPD)

Batista Catanduvas
   Acontecerá nessa segunada feira, a eleição para presidência da LPD -  Liga Parnaibana de Desporto, onde um dos candidatos é uma grande figura de nossa cidade, trata-se de João Batista, ou simplesmete Batista do Catanduvas. Homem com uma gama de serviços prestados tanto dentro de nosso futebol, como nas tradições juninas, Figura carimbada dos festejos juninos de nosso Estado, Esperamos que seja feita a melhor opção de escolha. Pelo outro lado está o ex jogador do Parnahyba Sport Clube, o grande Seixas, 

Na situação que o nosso futebol anda mau das pernas, esperamos que alguém possa mudar essa mentalidade atrassada de lidar com esporte em nossa cidade. E não esqueçamos que aqui só tem futebol, temos outras modadlidades de esporte que poderiam ser mais apreciadas por essas innstituições.

Foto: Blog do Pessoa
 Marivaldo Lima

Com um gol no finzinho, Palmeiras bate o Oeste e sobe para o 3º lugar


patrik palmeiras gol oeste

Na quinta-feira, o Palmeiras fez quatro gols no Ituano e deu a impressão à torcida que iria engrenar no Paulista. Neste domingo, com a mesma formação inicial, o Alviverde mostrou falta de criatividade, mas conseguiu alcançar o seu objetivo em Itápolis: três pontos. Mesmo sem atuar bem, a equipe bateu o Oeste por 1 a 0, pela quarta rodada do Estadual. Graças a um gol de Patrik, que entrou no segundo tempo, aos 41 minutos da etapa final.
O resultado foi positivo, mas a atuação mostrou que o time enfrenta dificuldades de criar jogadas ofensivas com as ausências de Valdivia e Lincoln. O esquema com três atacantes, que havia funcionado no meio de semana, durou apenas 45 minutos neste domingo.
saiba mais
 
Com o triunfo, o Alviverde subiu para a terceira posição do Paulistão, com sete pontos, dois a menos que Santos e Americana. O Oeste é o 11º colocado, com três.
Na próxima rodada, o Palmeiras recebe o Paulista, às 21h50m de quinta-feira, no Pacaembu. Um dia antes, às 17h (também de Brasília), o Oeste visita o São Bernardo no estádio Primeiro de Maio.

kleber palmeiras oeste 
 
Ainda sem Marcos, Valdivia e Lincoln, em recuperação de lesões, o Palmeiras voltou a investir no trio de atacantes que foi bem na vitória sobre o Ituano, na quinta. No entanto, a marcação cerrada do time de Itápolis dificultou a movimentação de Kleber, Luan e Dinei. O mesmo aconteceu com Cicinho, que foi bem na estreia, mas teve dificuldades para se livrar de Fernandinho e Dionísio, que se revezavam na cola do lateral-direito palmeirense. E acabou substituído por Vítor na segunda etapa.

Apesar das dificuldades em conseguir uma jogada eficiente, o Alviverde assustou primeiro o goleiro Fábio. Aos 18 minutos, Marcos Assunção levantou uma bola da direita, e Dinei desviou de cabeça, mas para fora. A resposta do Oeste veio nos pés de Mazinho, que tramou boa jogada com Roger antes de ser barrado por Deola, aos 20 minutos.

O forte calor em Itápolis (próximo aos 30ºC) parecia minar a força dos atletas das duas equipes. Até por isso, o que mais se viu no primeiro tempo foram passes errados e pouco brilho no duelo. Depois dos 25 minutos, o jogo caiu no marasmo. Somente duas faltas batidas por Marcos Assunção deram um fio de esperança de gol na primeira etapa. Mas foram para fora, fazendo com que o primeiro tempo terminasse no 0 a 0.

Patrik entra e garante os três pontos
Para o segundo tempo, diante das dificuldades de criação do time na etapa inicial, Felipão decidiu abondonar o esquema com três atacantes, e escalou o meia Patrik no lugar de Dinei. O que não melhorou o desempenho ofensivo do time. Que seguiu dependente de Marcos Assunção para criar jogadas de perigo. E dos pés do veterano saíram dois ótimos passes. Aos cinco, ele encontrou Danilo na área. O goleiro Fábio saiu mal, e o zagueiro palmeirense cabeceou e acertou a trave direita. Dez minutos depois, Assunção deu outro lindo lançamento. O alvo foi Luan, que completou cruzado. A bola passou raspando à mesma trave.

Do outro lado, o Oeste, apesar de atuar em casa, pouco incomodou o goleiro Deola. A equipe de Itápolis insistiu nos cruzamentos para Fábio Santos. Que foi bem marcados pelos defensores palmeirenses. E quando a impressão geral no estádio Amaros era que o 0 a 0 permaneceria no placar até o apito final, o Palmeiras conseguiu marcar. Autor de três assistências na partida contra o Ituano, Luan deu mais uma, cruzando para Patrik. O meia se antecipou ao marcador e completou de chapa para a rede, na pequena área.
O gol desanimou ainda mais os jogadores do Oeste, que não mostraram poder de reação. E fez o Palmeiras se retrair para segurar uma vitória que muitos torcedores já não esperavam mais.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

No último ensaio para a Libertadores, Timão fica no empate com Noroeste

ronaldo corinthians noroeste

Cabeça na Libertadores, prejuízo no Campeonato Paulista. Tite cobrou seriedade durante a semana, mas em campo o Corinthians mostrou que o confronto com o Deportes Tolima-COL já é vivido pelo elenco. Mesmo com a escalação de todos os titulares, o Timão teve uma atuação irregular e não passou de um empate por 1 a 1 com o Noroeste, neste domingo, no Pacaembu. Dentinho marcou no primeiro tempo, mas Thiago Marin igualou na etapa final.

O resultado vai contra o planejamento da comissão técnica e da diretoria de somar o máximo possível de pontos antes de estrear no torneio internacional. Foi o segundo empate consecutivo do Alvinegro, agora com cinco pontos, em posição intermediária na tabela. O treinador contava com nove nas quatro primeiras rodadas, número impossível de ser alcançado após os empates diante de Bragantino e Noroeste.
saiba mais
 
Agora, todas as atenções se voltam para o duelo de quarta-feira, às 22h (de Brasília), novamente no Pacaembu. O segundo confronto será em 2 de fevereiro, em Ibagué (Colômbia). Se passar pelo Tolima, o Alvinegro enfrentará o grupo da morte da Libertadores, com Estudiantes-ARG, Cruzeiro e Guaraní-PAR. Pelo Paulistão, a equipe da capital voltará a atuar no domingo, contra o São Bernardo, às 19h30m, no ABC.

Já o Noroeste ainda não sabe o que é vencer e perder no Paulistão. O clube de Bauru acumula três pontos, frutos de três empates. Na quarta-feira, recebe o Bragantino, às 17h, no estádio Alfredo de Castilho.

Como Tite prometeu na primeira rodada, o Corinthians utilizou a tática de encurralar o adversário logo nos minutos iniciais. O Noroeste concordou. Recuado, o time vermelho permitiu que os alvinegros passassem rapidamente para o campo de ataque, principalmente pelo lado direito. Por lá, aos dez, Dentinho cruzou na medida, Jorge Henrique cabeceou bonito para o chão, e André Luiz fez linda defesa.

Ofensivo, o Corinthians ficou exposto aos contra-ataques e quase foi castigado, aos 14. Após saída errada na defesa, o Noroeste partiu em velocidade pelo meio. Ricardinho foi lançado, invadiu a área sem marcação e bateu rasteiro. Julio Cesar desviou com o pé esquerdo pela linha de fundo e evitou o gol, para alívio da Fiel. Aos 21, Vandinho retribuiu o presente para Jorge Henrique, que bateu mal e parou no goleiro.

O Corinthians diminuiu o ímpeto ofensivo com o passar do tempo. Ronaldo, com pouca mobilidade, ficou preso entre os zagueiros. Sem a mesma velocidade, a equipe da capital esbarrou no ferrolho armado pelo treinador Luciano Dias e começou a errar passes. Com o gramado molhado pela chuva, quem apareceu foi Roberto Carlos. Aos 33, ele soltou a bomba em cobrança de falta pela esquerda, André Luiz rebateu, e Jorge Henrique mandou para fora no rebote.

O gol alvinegro viria apenas aos 41 minutos. Bruno César fez a jogada pela esquerda e tocou no meio para Dentinho. O atacante arrriscou, a bola desviou no zagueiro Da Silva e traiu o goleiro. Alívio nas arquibancadas. Aos 44, o Noroeste quase empatou. Zé Carlos apareceu livre por trás da zaga, mas finalizou à esquerda de Julio Cesar.

Corinthians apaga, e Noroeste busca o empate
 No segundo tempo, o Corinthians tratou de administrar o placar. O Timão continuou dominando as ações, mas em ritmo cadenciado. Tite inverteu os atacantes. Dentinho foi para a esquerda, e Jorge Henrique para a direita. Jucilei, aos nove, perdeu grande chance depois de tabelar com Ronaldo e chutar nas mãos do goleiro.

A tranquilidade alvinegra acabou aos 12 minutos. Em um presente de Roberto Carlos, o Noroeste empatou o jogo. O lateral se atrapalhou e perdeu a bola para Vandinho, que lançou Thiago Marin em velocidade nas costas da zaga. Na saída de Julio Cesar, ele chutou rasteiro e deixou tudo igual. A bola ainda tocou na trave esquerda antes de entrar.
Os gritos de incentivo da torcida não foram suficientes para fazer o Corinthians acordar. O time só assustou novamente em jogadas de bola parada, como aos 21. Roberto Carlos bateu forte, o goleiro rebateu, mas Jorge Henrique, Dentinho e Ronaldo se enrolaram e não conseguiram finalizar com precisão na pequena área.

Tite tirou sua principal estrela aos 28 minutos. Ronaldo, ainda mais discreto na etapa final, deu lugar a Edno. De nada adiantou. O Corinthians tentou pressionar, mas não criou. Na melhor chance, aos 43, Edno soltou um foguete de fora da área, mas parou em ótima defesa do goleiro adversário. Ficou para quarta-feira.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Sem inventar, Carpegiani revela que Rivaldo será o 'cérebro' tricolor

Rivaldo no Mogi Mirim

O São Paulo agora, enfim, tem um camisa 10. Depois de um longo tempo de procura e apostas que não deram certo, o Tricolor acredita que Rivaldo, aos 38 anos, poderá acabar com a lacuna que separa o meio de campo do ataque. Paulo César Carpegiani nem pensa em inovações com o pentacampeão. É exatamente na criação das jogadas que ele será escalado quando estiver em condições de atuar.

- Vamos conversar com ele e ver onde vai se sentir melhor. Vamos usá-lo da melhor maneira possível, tentando tirar proveito da qualidade dele. Não quero que seja um ponta, meu centroavante. Ele vai jogar na posição dele, na articulação – revelou o comandante.

Mais do que um toque de requinte no meio de campo, Carpegiani espera que Rivaldo divida com Rogério Ceni a responsabilidade de liderar a equipe. O treinador acredita que o jeito mais fechado do jogador não seja um problema no relacionamento com o grupo.

- Por mais calado que seja, ele tem um respeito. Foi eleito o melhor jogador do mundo e não é para qualquer um. É natural essa liderança, essa aceitação. Ele vai tentar desempenhar e mostrar o que sabe – ressaltou.

Apesar da importância do pentacampeão, o comandante tricolor quer agora corrigir as falhas apresentadas na derrota por 1 a 0 para a Ponte Preta, sábado, no Morumbi. Além da má exibição do ataque, o São Paulo também deu muitos espaços na defesa. Por isso, ele deve sair do esquema 4-4-2 e adotar o 3-5-2, com a entrada do zagueiro Xandão na vaga de um dos meio-campistas.

- Independentemente da entrada do Rivaldo, tenho que acertar a equipe. Tenho que ter um time mais seguro a partir do próximo jogo – completou referindo-se ao duelo contra o Americana, quarta-feira, às 22h, no interior.
 
Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Santos leva susto, mas bate Prudente e se mantém na ponta

. elano santos gol grêmio prudente

Parecia até que o Santos golearia novamente um de seus adversários sem dificuldades. Mas dois erros do sistema defensivo quase complicaram o time nos minutos finais da partida em Presidente Prudente. O Peixe, que até os 20 minutos do segundo tempo goleava o Grêmio Prudente, viu a vitória até então fácil se encerrar em 4 a 2. Nada, porém, que abale a liderança. O resultado mantém o Santos na ponta do Campeonato Paulista, com 100% de aproveitamento em três partidas. O Americana, que derrotou o Botafogo-SP por 2 a 1, também soma nove pontos, mas perde no critério de saldo de gols (três contra oito).

A partida mostrou Elano brilhando com a camisa santista novamente. Em seu segundo jogo desde que voltou ao time, no início deste mês, ele marcou duas vezes na goleada. Keirrison e Maikon Leite, artilheiro da equipe no campeonato, também deixaram as suas marcas - Rômulo, de pênalti, e Bruno Ribeiro marcaram para o Prudente.
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Na próxima rodada, o Santos recebe o São Caetano, às 19h30m de quarta-feira, na Arena Barueri. Já o Grêmio Prudente, que ocupa a penúltima posição no Estadual, busca a recuperação novamente diante dos seus torcedores, contra o Botafogo-SP, às 21h de quinta-feira.

Duas vezes Elano
Sem Zé Eduardo, que foi liberado para viajar para a Itália, onde realizará exames médicos pelo Genoa, Adilson Batista voltou a usar Keirrison na frente. Mas quem brilhou foi um velho conhecido da torcida. Aos 29 anos, Elano relembrou o menino que passou pelo time da Vila Belmiro anos atrás. Mais experiente, voltou a fazer gol na sua segunda partida pelo time.

O primeiro gol saiu de um erro do sistema defensivo do Grêmio Prudente. No lance, Wescley cortou mal a bola que iria para Keirrison, e ela acabou sobrando para Robson tocar para o camisa 8 do Peixe. Aos 13 minutos, Elano dominou e bateu à meia-altura, colocando o Alvinegro na frente no Prudentão.

Aos 22, Elano voltou a marcar, desta vez de pênalti. A falta na área foi sofrida por Maikon Leite, que assinou pré-contrato com o Palmeiras para jogar a partir do segundo semestre e agora vê o Santos tentando mantê-lo na Vila. Com 2 a 0 no placar, o Santos pouco sofreu. A única tentativa perigosa do Prudente foi aos 40 minutos, quando Rhayner avançou com liberdade, balançou na frente de Edu Dracena, mas o goleiro Rafael conseguiu espalmar.

Peixe amplia, mas Prudente aperta no final
No início da segunda etapa, o Santos parecia desinteressado da partida. Mas só parecia. Depois de ver Rhayner chegar bem perto de Rafael por duas vezes, o time alvinegro resolveu tomar conta da partida novamente. E não demorou muito para o terceiro gol sair.
Depois de levantamento da direita, Robson foi barrado por Sidney. O goleiro do Prudente, porém, não conseguiu evitar que Keirrison aproveitasse a bola livre na área para fazer 3 a 0, aos oito minutos. A essa altura, o Santos já liderava com folga o Campeonato Paulista em todos os quesitos.

Mas queria mais. E não se esforçou muito para conseguir o quarto gol, vista a fragilidade da defesa adversária. Tanto que a jogada dos 4 a 0 não havia sido ensaiada em um treino, segundo o técnico Adilson Batista. Na cobrança de falta, aos 16 minutos, Robson apenas rolou a bola para Maikon Leite fuzilar contra Sidney, sem chances para o arqueiro do time da casa.

O Grêmio Prudente só conseguiu diminuir a conta em uma bobeira da zaga santista. Jandson foi seguro dentro da área, e Rômulo fez 4 a 1, aos 25 minutos. E apertou para o lado alvinegro nos minutos finais. Aos 36, Bruno Ribeiro cobrou cobrou escanteio, e Rafael acabou se enrolando para defender. Uma mistura de gol olímpico com trapalhada do arqueiro santista. Mas nada que mudasse o rumo da liderança do campeonato ou a rabeira da tabela.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Fred brilha, Rodriguinho e Marquinho colaboram, e Flu goleia o Olaria


Em 2010, Fred prometeu 60 gols à torcida do Fluminense. Passou quase todo o ano às voltas com graves lesões e terminou com 18. Desta vez, ele trocou de objetivo e pediu apenas saúde para entrar em campo. Neste domingo, contra o Olaria, ele provou que, em forma, balançar as redes não é problema. Ele fez dois e construiu a jogada de outro na goleada por 6 a 2 sobre o Olaria, no Engenhão. Rodriguinho e Marquinho também se destacaram e marcaram duas vezes cada.

O artilheiro chegou a três e assumiu a artilharia do Campeonato Carioca. Mas, apesar da bela atuação, o principal golaço dele foi fora de campo. Antes da partida, o jogador confirmou a doação de R$ 59 mil às vítimas das enchentes na Região Serrana do Rio.
O time visitante até deu a impressão de que poderia surpreender e chegou a abrir 2 a 1. Mas aos poucos a qualidade do atual campeão brasileiro fez a diferença e a distância no placar aumentou.

Com a boa fase do camisa 9, o Flu começa bem a temporada e ocupa a segunda posição do Grupo B da Taça Guanabara, com seis pontos (o Botafogo tem um gol a mais no saldo). O próximo duelo será na quinta-feira contra o Macaé, novamente no Engenhão.
O Olaria cai para a quinta posição, com três pontos, e enfrenta na próxima rodada o Cabofriense na Rua Bariri. O duelo será na quarta-feira às 17h (de Brasília).


Antes de a partida começar a torcida do Fluminense celebrou mais uma vez a glória de um passado bem recente. Gentilmente, o time do Olaria se dispôs a colocar as faixas do título brasileiro de 2010 no peito dos tricolores. Mas também havia espaço para um ato nobre de Fred. Ele leiloou pela internet a faixa e a camisa utilizada na partida contra o Guarani e arrecadou R$ 39 mil para as vítimas das enchentes na Região Serrana. O jogador doou mais R$ 20 mil do próprio bolso.
 
Logo nos primeiros segundos, o artilheiro solidário, chutou de fora da área com perigo. Mas ele estava disposto mesmo a ajudar. Depois de perder a reta final do Brasileiro por causa de uma fratura no braço, Marquinho recebeu um presente de calcanhar de Fred, aos 11, e bateu forte no canto esquerdo de Renan: 1 a 0 Flu.

A torcida comemorava quando Renan Silva, ex-Fla, passou rasteiro e Felipe bateu forte no canto direito de Ricardo Berna para empatar, aos 12. O Olaria, que até então estava disperso, acordou e investiu em lançamentos. Em um deles, Waldir recebeu na direita, rolou para Ivan, que foi atropelado por Valencia dentro da área. O árbitro Carlos Eduardo Nunes assinalou o pênalti. Renan Silva cobrou no canto direito e virou a partida, aos 18.
O Flu carecia de inspiração no meio-campo. Deco foi à beira do campo e pediu um jato d´água na coxa esquerda que tanto o atormentou no ano passado. Um minuto depois, aos 29, ele deu um lindo passe rasteiro para Fred. O atacante ajeitou o corpo e tirou do alcance do goleiro para empatar.

Mas o esforço do passe custou caro a Deco. Ele pediu para sair e Rodriguinho o substituiu. Apesar de ter mais posse de bola, o Flu continuou vulnerável aos contragolpes. Em um deles, Renan Silva recebeu, driblou Ricardo Berna e, quase sem ângulo, chutou. A bola só não entrou porque Leandro Euzébio salvou de joelho.

Muricy perdeu boa parte dos minutos finais gesticulando e dando broncas em Rodriguinho, que não se posicionou da maneira que o treinador gostaria. De orelha quente, o atacante recebeu de Fred, girou e chutou no pé da esquerda. Foi a senha para a torcida gritar “e só dá Nense”. Deveria trocar para “E só dá Fred”. O atacante recebeu bom cruzamento de Mariano, aos 42, e na segunda trave escorou de cabeça para marcar o terceiro.

Coadjuvantes também marcam duas vezes
Logo no início do segundo tempo, Marquinho cobrou escanteio da direita, Rodriguinho desviou na primeira trave e fez o quarto. Mas na comemoração o homenageado foi Carlinhos. Os jogadores cantaram “parabéns” e celebraram os 24 anos do lateral-esquerdo.
A partir daquele lance, a partida praticamente “terminou” e transformou-se em um treino com trilha sonora das arquibancadas. Sem forças para reagir, o Olaria ameaçou em esparsos contra-ataques. Porém, a oferta de espaços na sua zaga também era generosa. Sorte de Rodriguinho que recebeu e chutou forte para marcar o quinto, aos 20.

O fim da partida serviu para a torcida do Flu manter a lua-de-mel com a equipe e aplaudir até gol perdido. Quem mereceu aplausos foi Ricardo Berna, que fez ótima defesa. Com "inveja" de Fred e Rodriguinho, Marquinho cobrou falta aos 38 e também fez o segundo dele no jogo.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima

Goeber joga contra o patrimônio e ajuda o Botafogo a golear em Macaé

antonio carlos botafogo gol cabofriense

Infelicidade, azar e decepção. Felicidade, sorte e comemoração. Se por um lado o volante Goeber viveu um dia desastroso, fez dois gols contra, o Botafogo não reclamou da ajudinha, aproveitou e venceu o Cabofriense por 5 a 0, em Macaé, neste domingo, pela segunda rodada da Taça Guanabara. Renato Cajá, Caio e Antônio Carlos marcaram os outros três. Com a vitória, o Glorioso chegou a seis pontos no Grupo B. O Cabofriense segue sem pontuar.

A vitória ajuda a apagar parte do incêndio criado durante a semana, já que Loco Abreu e o técnico Joel Santana chegaram a conversar mais sério após críticas do uruguaio à atuação do time na estreia contra o Duque de Caxias. Abreu, inclusive, voltou a atuar ao lado de Herrera desde o início de uma partida quase quatro meses depois.

Na próxima quarta-feira o Botafogo recebe o Madureira, no Engenhão, pela terceira rodada. Também na quarta, o Cabofriense vai até a Rua Bariri enfrentar o Olaria.

Goeber dá uma ajudinha ao Botafogo
O jogo começou truncado, sem muitas oportunidades. Os dois times não conseguiam criar jogadas. O ataque Mercosul formado pelo argentino Herrera e o uruguaio Loco Abreu até se movimentou na frente, fez algumas tabelas, mas nada que assustasse o goleiro Fábio.

Loco Abreu, que chegou a criticar a atuação na estreia contra o Duque de Caxias, tentou, se mexeu, mas apenas um lance de cabeça aos 26 segundos assustou o adversário. O reencontro com Herrera, depois de quatro meses, ainda teve um passe na área, mas o argentino não conseguiu concluir.

Renato Cajá chegou a acertar a bola no travessão com toque de cabeça. Porém, o jogo seguiu morno. E, diante da inércia da partida, o volante e capitão do Cabofriense Goeber, que defendeu o Flamengo em 2006, decidiu dar emoção ao jogo. Azar é que foi justamente contra o seu time. Após dois cruzamentos, um de Lucas e outro de Cajá, aos 24 e 30 minutos, respectivamente, ele empurrou contra o patrimônio. No primeiro, mandou de cabeça.Depois, tentou afastar com o pé e fez mais um.

Os surpreendentes lances deixaram o time de Cabo Frio atordoado. Desorganizado, mas com vontade, até exerceu uma pressão. O problema é que sem chances claras. Bem postada, a defesa alvinegra se defendeu bem e contou ainda com os desarmes de Marcelo Mattos no meio de campo.

O personagem da partida, então, deixou o campo. Abalado, Goeber deu lugar a Diego Sales. Opção do técnico Luís Antônio Zaluar. Sem o personagem principal, a partida seguiu morna, como no início. O Botafogo apostava nas jogadas pelas alas. Lucas e Somália foram acionados, mas pouco efetivos.

O Cabofriense tentou, arriscou, tudo na base da vontade. A parte técnica deixou a desejar e apenas um lance incomodou. Porém, foi anulado. Após chute de Everton de fora da área, aos 14, Jefferson bateu roupa e deixou a bola no pé de Felipe. O atacante mandou pro fundo do gol, e o assistente marcou a irregularidade.

Joel Santana tentou dar mais movimentação. Herrera, sem atuar desde outubro do ano passado, com uma lesão no ombro, teve uma volta apagada – não jogou na estreia por estar suspenso. Caio entrou na sua vaga. O atacante fez o que se esperava dele, caiu pelos dois lados do campo, se movimentou, e, aos 24, partiu em velocidade, entrou na área e tentou o toque por cima de Fábio, que saiu bem do gol para evitar o pior.

Tranquilo e sem ser ameaçado, o Botafogo segurou o ritmo e esperava apenas uma boa oportunidade para matar a partida. E ela veio. Aos 30 do segundo tempo, Renato Cajá tabelou com Caio, contou com a falha de Matheus Hansen e finalizou com precisão: 3 a 0. O curioso é que o zagueiro do Cabofriense herdou a “amaldiçoada” braçadeira do capitão Goeber.

Com a porteira aberta, ficou fácil para o Glorioso fazer saldo. Pela direita, Renato Cajá cruzou na medida para Loco Abreu, que apenas escorou para Caio, sozinho, marcar mais uma vez. Antônio Carlos, de cabeça, aos 42, finalizou o placar. Gritos de "Olé" e alegria da torcida alvinegra, agora líder do Grupo B da Taça Guanabara com saldo superior ao do Fluminense.

Fonte: Globo.com
Marivaldo Lima